A Uber deu um recado a Wall Street que não fará o mesmo que sua concorrente Lyft, de acordo com declaração da empresa nesta quarta-feira (4). O aplicativo disse que não aumentará incentivos aos motoristas e prevê um segundo trimestre “forte” neste ano de 2022.

A empresa antecipou seus resultados e mostrou que houve uma queda no número de usuários ativos mensais no primeiro trimestre, com 115 milhões de pessoas. Os últimos três meses de 2021 registraram 118 milhões. Contudo, é uma baixa considerada normal para os Estados Unidos, visto que o período mais frio de final de ano costuma gerar mais clientes.

Em comunicado oficial divulgado pela agência Reuters, o presidente-executivo do Uber, Dara Khosrowshahi, ressaltou que a base de parceiros está em alta neste momento “pós-pandemia”.

“Nossa base de motoristas está em alta pós-pandemia e está mais engajada no Uber do que em outras plataformas. É importante ressaltar que esperamos que essa tendência continue sem investimentos incrementais significativos em incentivos.”

Dara Khosrowshahi

Presidente-executivo do Uber

A Lyft chegou a ter suas ações em queda livre de 26% após as declarações de maiores salários aos motoristas, o que gerou também uma baixa de 9% nos papéis da Uber. No entanto, analistas entendem de maneira distinta esse cenário, visto que a segunda possui uma base mais diversificada.

A tendência é que o valor do aplicativo para o próximo trimestre fique entre US$ 140 milhões e US$ 270 milhões. Por sua vez, a receita nestes primeiros três meses foi de US$ 6,9 bilhões, um aumento de 136%.

E aí, qual é a sua avaliação sobre a situação financeira da Uber no momento e a decisão de não ampliar os incentivos aos motoristas? Interaja conosco!