Segurança 22 Jul
A administração Biden anunciou nesta semana dois novos programas para levar energia solar para famílias de baixa renda. A medida vem em meio a um contexto global de problemas na geração elétrica após a guerra entre Rússia e Ucrânia.
O primeiro projeto é chamado de “Community solar” (Comunidade Solar, em tradução livre) e pretende levar esse tipo de energia para moradias subsidiadas pelo governo e famílias que recebem assistência federal para pagar suas contas de serviços públicos.
Basicamente, a ideia é que empresas de energia solar ou organizações sem fins lucrativos construam fazendas solares e levem energia para famílias carentes que se inscreverem em um programa social do governo.
Enquanto isso, o governo vai cobrir os custos da energia gerada por meio dessas fazendas solares compartilhadas. O projeto também quer facilitar o acesso dos donos de imóveis que pretendem instalar painéis de geração em suas propriedades.
O novo modelo vai ser testado primeiramente nos estados do Colorado, Illinois, Nova Jersey, Novo México, Nova York e em Washington, D.C. A estimativa é que o programa possa reduzir em até 20% as contas de energia das famílias mais carentes.
O governo acredita que se o programa atingir 33 milhões de casas, vai ser gerada uma nova demanda por energia solar comunitária de 100 gigawatts. Isso é mais que a capacidade solar existente nos EUA hoje, que é de pouco mais de 97 gigawatts.
Para impulsionar ainda mais a energia solar comunitária, o Departamento de Energia também lançou o “Sunny Awards for Equitable Community Solar”, um programa de prêmios que vai distribuir US$ 100.000 no total.
A ideia é premiar, com valores que variam de US$ 1.000 a US$ 10.000, os projetos solares comunitários que se destacarem ao ajudar famílias de baixa a moderada renda a economizar dinheiro, além de ajudar o planeta.
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