
25 Outubro 2022
18 de outubro de 2022 19
Google Pixel 7 e Pixel 7 Pro: os smartphones mais vazados da atualidade finalmente chegaram ao mercado internacional com a proposta de continuar sendo uma referência ao mercado Android.
Eles trazem muita coisa em comum, como o design, algumas especificações técnicas e até mesmo o novo chipset Google Tensor G2. Quer saber mais? Então vem conosco em mais um hands-on realizado em parceria com os nossos irmãos italianos do HdBlog.
Sem mais delongas, role a página para baixo ou pegue um atalho no índice.
Começando pelo design, o Google resolveu fazer pequenos refinamentos na parte estética da linha Pixel 7. Por isso, podemos dizer que tanto o modelo padrão quanto o seu irmão Pro trazem a essência da geração anterior.
O maior destaque fica para o módulo de câmeras, que agora está ainda mais chamativo por ter uma tonalidade diferente da cor do aparelho. Um ponto curioso, e que merece destaque, é que o Pixel 7 Pro agora tem bordas menos curvadas e o seu display é quase plano.
Há proteção de vidro Gorilla Glass em ambos e a pegada é boa, algo que permite segurar os aparelhos com uma mão sem muita dificuldade.
Na caixa de ambos temos o cabo adaptador, chave para chip SIM, o próprio smartphone, manuais e é isso. Assim como outras fabricantes Android, o Google também deixou de lado a ideia de entregar o carregador na caixa dos seus aparelhos.
O novo Pixel 7 Pro tem display OLED que agora entrega até 1.500 nits de brilho máximo, sendo que o painel também tem resolução Quad HD e tecnologia LTPO para taxa de atualização adaptativa que vai de 60 a 120 Hz.
Por outro lado, o Pixel 7 tem brilho que chega a 1000 nits e suporta taxa de atualização de 90 Hz, mas não espere tecnologia LTPO porque isso é algo exclusivo do modelo Pro. Em linhas gerais, o display de 6,3 polegadas consegue entregar uma boa experiência.
Os dois aparelhos também oferecem som estéreo balanceado e o destaque vai para o Pixel 7 Pro, que entrega volume intenso e áudio mais encorpado. O problemático sensor de digitais do ano passado deu lugar a um sensor muito mais eficiente, uma vez que o reconhecimento é quase que instantâneo.
Para "quebrar o galho" há ainda reconhecimento facial, mas ele não pode ser usado para autorizar pagamentos. Agora, quando o assunto é o chipset Google Tensor G2, ele tem uma nova TPU dedicada à inteligência artificial e que entrega bons resultados em aprendizado de máquina. Outro detalhe importante é que a GPU Mali G78 do Tensor anterior deu lugar a Mali-G71 MP07.
Como resultado, o que mais chama a atenção nos aparelhos de 2022 é que eles parecem estar mais otimizados e aquecem menos, mas isso não impede a queda da taxa de quadros e até de desempenho em jogos mais pesados.
Isso mostra que as mudanças que o Google fez no Tensor de segunda geração focam na eficiência energética. Isso resulta em uma autonomia de até cinco horas com display ativo no Pixel 7 Pro, mesmo ele tendo como grande desafio o modo Always on Display e a resolução Quad HD.
O Pixel 7 alcança a mesma marca, mesmo a sua bateria sendo de apenas 4.355 mAh. Por fim, ambos trazem carregamento rápido de 30W com fio, sendo que isso entrega 50% de bateria em cerca de 30 minutos de tomada.
Além disso, eles também suportam carregamento sem fio, sendo 20W para o Pixel 7 e 23W para o 7 Pro.
No campo do software, os dois smartphones do Google saem da caixa com Android 13, mas o modo Always on Display ainda está cru. A tela é uma verdadeira bagunça e pode se tornar um calcanhar de Aquiles para quem deseja ampliar a autonomia.
De toda forma, o Google promete suporte com grandes atualizações do Android por até três anos e mais alguns anos adicionais de updates de segurança. Como o software é fornecido direto da fonte, a linha Pixel tem nele o seu maior atrativo para os entusiastas do sistema do robozinho verde.
O Android 13 da linha Pixel também traz uma série de recursos que usam a Inteligência Artificial, como voz ativa e ditado. Isso sem falar da funcionalidade que permite recuperar fotos borradas.
Em linhas gerais, o sistema da linha Pixel é limpo, tem boas funcionalidades e não deixa de ser uma referência para o público Android.
Começando pelas selfies, ambos trazem um novo sensor de 10,8 MP que consegue registrar ótimas fotos nos mais diversos cenários, entregando resultados acima de tudo realistas.
Já a lente principal traseira de 50 MP não traz nada de especial, uma vez que o Google reutilizou os sensores dos aparelhos do ano passado. Claro que o resultado final das fotos mostra altíssima qualidade nos registros em ambientes bem iluminados.
A maior novidade deste ano fica para o sensor ultrawide de 12 MP do Pixel 7 Pro, uma vez que ele é novo e traz foco automático. Já a lente telefoto recebeu ajustes e agora permite zoom óptico de até cinco vezes.
Veja algumas fotos com as câmeras do Pixel 7 Pro e perceba que o sensor ultrawide consegue ser eficiente em ambientes adversos, como em dias nublados.
Um detalhe importante é que o Pixel 7 Pro entrega registros com zoom sem perda de qualidade, enquanto que a lente ultrawide também permite fazer fotos macro, algo que economizou uma lente desnecessária na traseira.
Em fotos noturnas, é aqui que os novos Pixel 7 e 7 Pro brilham, com registros de altíssima qualidade até mesmo na lente ultrawide.
As fotos abaixo são do Pixel 7:
De forma geral, a estabilização dos vídeos é boa nos dois smartphones, incluindo até mesmo o modo cinematográfico.
Essa é a novidade deste ano e claro que foi inspirada em um concorrente conhecido. Em suma, ainda há ajustes necessários, mas é um recurso que consegue chamar a atenção de quem deseja ter um diferencial no seu smartphone.
Os Pixel 7 e 7 Pro valem a pena? Podemos dizer que quem tem um Pixel 6 ou 6 Pro não precisa trocar de smartphone neste ano, uma vez que temos pequenos ajustes em relação aos aparelhos do ano passado.
Mas isso não significa que a linha Pixel 7 seja ruim. Longe disso. São smartphones confiáveis, de boa qualidade e que trazem o selo do Google para boas câmeras e software.
No entanto, o preço de 899 euros pode acabar espantando alguns possíveis usuários do Pixel 7 Pro e certamente o Pixel 6 Pro pode ser uma escolha mais racional no campo do custo-benefício.
Já o Pixel 7 traz mudanças muito mais chamativas e consegue melhorar em vários aspectos em relação ao seu antecessor. Pode parecer pouca coisa, mas a câmera frontal está melhor, a experiência multimídia evoluiu e o problema do sensor de digitais é coisa do passado.
Ou seja, é um produto muito mais atrativo para quem deseja ingressar no universo Pixel. O preço de 649 euros também é mais convidativo no velho continente.
Contudo, o Google não costuma vender seus smartphones no Brasil. Por isso, os interessados nos Pixel 7 e 7 Pro ainda precisarão recorrer à importação.
O que achou dos novos Pixel 7 e 7 Pro? Ansioso para o review? Conte para nós a sua opinião aqui nos comentários.
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