Anunciado ainda em 2017, o padrão HDR10+ foi desenvolvido em pela Samsung parceria com a Amazon, alternativa mais barata para estúdios e fabricantes ao Dolby Vision, usando metadados dinâmicos, pré-codificados, para permitir que criadores ajustem frame-a-frame as cores das imagens, mantendo uma qualidade semelhante de alto alcance dinâmico, mas ainda com algumas ausências, como suporte a TVs com 10.000 nit e codificação de cores de 12 bits.

Desde então a tecnologia tem sido abraçada em aparelho de diversas marcas e agora especificamente tem expandido sua presença no setor de jogos e de set-top boxes.

Em colaboração com Amazon, KT e NVIDIA a Samsung está trazendo o HDR10+ Gaming, anunciado no final do ano passado, para mais TVs e monitores de jogos. Em paralelo, a KT, principal operadora de telecomunicações da Coreia do Sul, vai disponibilizar streaming de vídeo HDR10+ em tempo real com um novo set-top box que está programado para ser lançado no primeiro trimestre de 2023.

A Apple, que favoreceu o Dolby Vision ao longo dos anos, adicionou recentemente HDR10+ à Apple TV 4K de 3ª geração e ao aplicativo Apple TV Plus em smart TVs. No mês passado, a Nvidia revelou que trará suporte para HDR10+ em laptops e PCs para jogos usando placas de vídeo da série GeForce RTX e GeForce GTX 16. A Samsung também lançou o HDR10+ Adaptive no ano passado para competir com o Dolby Vision IQ.

A gigante sul-coreana afirma que, desde que iniciou a distribuição do padrão HDR10+, mais de 6.000 produtos certificados foram lançados por 142 empresas associadas em todo o mundo.

Ainda assim, o Dolby Vision mostrou um crescimento mais rápido em comparação com o HDR10+ nos últimos dois anos, graças ao impulso da Apple e de marcas de TVs concorrentes da Samsung. Porém, há rumores de que o Google poderia trazer o HDR10+ para uma marca guarda-chuva maior para vídeo HDR e áudio multidimensional para competir com Dolby Atmos e Dolby Vision.