
Jogos 23 Nov
Já faz um bom tempo que temos ouvido que o Xbox Series S é o "vilão" da atual geração de consoles, já que a obrigatoriedade de paridade imposta pela Microsoft faz com que as desenvolvedoras tenham que reduzir a performance dos jogos para que os títulos também possam ser lançados no console menos potente.
Com o recente lançamento de Baldur's Gate 3, o debate sobre essa obrigatoriedade de paridade ressurgiu entre os fãs do Xbox, com muitos afirmando que ela pode não ser tão benéfica quanto gostariam.
O Larian Studios, desenvolvedor de Baldur's Gate 3, revelou publicamente que teve que adiar o lançamento do jogo no Xbox, pois estavam com dificuldades em otimizar a performance do jogo no Xbox Series S.
As críticas ao Xbox Series S surgem de forma bem constante por parte dos desenvolvedores. Enquanto isso, os benefícios para os consumidores são bem claros. É mais barato, é menor e pode rodar todos os principais jogos da geração atual, embora com comprometimento no desempenho. À medida que nos aprofundamos na geração e os recursos gráficos ficam mais exigentes, as preocupações sobre se o Xbox Series S será capaz ou não de acompanhar estão crescendo.
Quais são os problemas principais? Existem soluções fáceis para esses problemas ou os desenvolvedores estão exagerando?
Em essência, a razão pela qual não estamos obtendo Baldur's Gate 3 no Xbox Series X|S da mesma forma que no PlayStation é devido à cláusula de paridade de recursos da Microsoft entre os dois consoles. O Xbox Series X é o mais poderoso (mais caro) dos dois consoles e pode lidar com quase tudo que os jogos da geração atual lançam nele, enquanto o Series S é mais complicado.
De um modo geral, os jogos no Xbox Series S são executados em uma resolução ou taxa de quadros mais baixa (ou às vezes ambos) para acomodar suas especificações. Muitos jogos tendem a corresponder ao Xbox Series X em taxa de quadros, geralmente prejudicando a resolução. O Xbox Series S é essencialmente uma máquina de reprodução em 1080p, projetada para monitores ou aparelhos de TV menores, dando a ele uma portabilidade quase semelhante a um laptop. O Xbox Series X foi projetado para TVs 4K maiores e mais nítidas, oferecendo melhor qualidade de imagem.
Onde as coisas ficam obscuras é a cláusula de paridade de recursos da Microsoft. Essa estipulação sugere que os jogos lançados no Xbox Series X|S precisam ter o mesmo conjunto de recursos e podem divergir apenas em itens relacionados ao desempenho, como taxas de quadros ou resolução. E isso está causando problemas para certos recursos que exigem sobrecarga de desempenho.
Nas redes sociais, alguns jogadores criticam essa obrigatoriedade e dizem que a Microsoft está perdendo mercado ao fazer com que as desenvolvedoras não lancem seus jogos de forma alguma na plataforma.
MS should not budge on their parity clause. If they want to solve the issue (real or perceived) they need to either increase their marketshare so devs would lose money not optimizing for the Series S on day 1 or update their tooling to make their efficiency techniques easier to… https://t.co/OxBsuXmphe
— Everborn Saga (@EverbornSaga) August 13, 2023
Baldur's Gate 3 pode não ser o exemplo definitivo, já que ele ainda é um jogo dedicado a um nicho bem específico, mas devido ao rápido aumento de sua popularidade e à narrativa contínua de que os desenvolvedores veem o Xbox como uma prioridade menor, isso pode contribuir para uma crescente de pessoas que pensam que precisam de um PlayStation 5 para garantir que os principais jogos que desejam estejam disponíveis.
Dentre algumas soluções apresentadas por especialistas, existe a possibilidade de abolir a cláusula de paridade no Xbox Series S, ou de modificá-la, o que faria com que as desenvolvedoras se sentissem mais encorajadas a lançar seus jogos no Xbox. Outra possibilidade é manter as coisas como estão e esperar para descobrir se Baldur's Gate 3 foi apenas um caso em específico.
Por fim, a Microsoft poderia oferecer um suporte melhor para que as desenvolvedoras possam lançar seus jogos no console menos potente, no entanto, fica difícil pensar nesse conceito quando jogos da própria Microsoft estão apresentando problemas gravíssimos, como é o caso de Redfall, ou tendo suas performances extremamente reduzidas para que possam chegar ao Series S, como é o caso de Starfield.
Por enquanto, resta aos fãs do Xbox confiar nas estratégias de Phil Spencer e aguardar pelos melhores resultados para a plataforma.
Você acha que a Microsoft deveria parar de obrigar as desenvolvedoras a lançarem todos os jogos no Series S?
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