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Brasileiros perderam quase R$ 24 bilhões em jogos e apostas on-line em um ano, segundo Itaú

21 de agosto de 2024 18

Brasileiros gastaram aproximadamente R$ 68,2 bilhões em jogos e apostas on-line em doze meses até junho de 2024, de acordo com um levantamento divulgado recentemente pelo Itaú. Durante esse período, os prêmios recebidos pelos jogadores somaram apenas R$ 44,3 bilhões, indicando uma perda de cerca de R$ 23,9 bilhões em um ano.

Para cada R$ 3 apostados nesses jogos, o brasileiro perde R$ 1. O gasto líquido dos jogadores — isto é, o total gasto subtraído pelo valor que conseguem resgatar — equivale a 0,22% do PIB do Brasil. Os números reforçam preocupações quanto aos impactos dessas plataformas nas finanças pessoais e na economia como um todo.

(Imagem: Reprodução)

O estudo, conduzido pelos economistas Luiz Cherman e Pedro Duarte, analisou os balanços de pagamentos do Banco Central do Brasil, levando em consideração tudo que a autarquia entende como jogos e apostas, o que inclui “bets” esportivas, cassinos on-line — como o “jogo do tigrinho” — e outras plataformas com jogos de azar.

Jogos e apostas on-line foram legalizados em 2018, mas sua regulamentação teve aprovação somente em dezembro de 2023. A partir de janeiro de 2025, as empresas precisarão de autorização do Ministério da Fazenda para operar no Brasil.

Com isso, o modelo de negócios predominante dessas plataformas de jogos de azar consiste operar no país enquanto são reguladas e sediadas no exterior. Isso permite uma análise precisa dos balanços de pagamentos do Banco Central graças a uma mudança em sua metodologia de registros promulgada em janeiro de 2023.

A mudança permitiu que os economistas relacionassem a elevação nos valores de contas em “Despesas com serviços culturais, pessoais e recreativos”, que passou a incluir as transações do setor de jogos e apostas, e “Renda secundária”, que engloba os valores recebidos por brasileiros através de prêmios relacionados. Veja nos gráficos:

BCB sugere relação entre despesas com serviços "recreativos" e rendas secundárias (Imagem: Itaú)

O estudo sugere também que o gasto total do setor com marketing gira em torno de R$ 5,8 e R$ 8,8 bilhões. Em maio de 2023, um levantamento realizado pelo jornal Estado de S. Paulo estimou que o gasto das empresas de apostas em patrocínios no futebol — seja em clubes, transmissões de televisão ou outros meios — é de R$ 3,5 bilhões.

Os economistas acreditam que esses gastos com publicidade no futebol representem entre 40% e 60% do gasto total com marketing por parte das empresas de jogos e apostas on-line, uma vez que também investem em anúncios on-line, TV, rádio, publicidade com influenciadores digitais, entre outros.

(Imagem: Reprodução)

É apontado que os modelos utilizados para o levantamento não apoiam a hipótese de que as apostas on-line estariam expandindo às custas do setor varejista — uma vez que, nesse cenário, os consumidores deixariam consumir bens para gastar em jogos de azar. Os economistas afirmam que o varejo segue apresentando resultados dentro do esperado.

Apesar disso, o impacto sobre as finanças pessoais é inegável. É sob essa problemática que o Ministério da Fazenda visa a implementar uma “trava anti-vício” na regulação das bets e jogos on-line e evitar problemas para os jogadores.

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