Isso é válido. e também com a descontinuação da linha Galaxy A7x, A Samsung parece ter perdido uma faixa intermediária que fazia uma boa ponte entre os modelos básicos e os "intermediários premium". tirando em questão a linha FE. O problema é que nem mesmo os modelos da linha A2x e A3x têm trazido upgrades significativos em desempenho nos últimos anos.

O Galaxy A35, por exemplo, teve uma evolução muito modesta em performance em relação ao A34, mesmo com melhorias em tela e design. O Galaxy A36, com o Snapdragon 6 Gen 3, até traz uma arquitetura mais recente (4nm da TSMC), mas na prática só entrega mais eficiência energética e um salto mínimo em desempenho em comparação ao Exynos 1380. Na verdade, os dois tem performance muito semelhante em CPU e GPU.

O caso mais curioso é o Galaxy A26: a variante lançada na América Latina vem com o mesmo Exynos 1280 do A25, o que significa nenhuma evolução em desempenho %u2014 e até um retrocesso em termos de expectativa, já que muitos esperavam um novo chip.

Essa repetição de processadores antigos, mesmo com o lançamento de novos Exynos como o 1480 e o 1580, reforça a sensação de estagnação nas faixas intermediárias da Samsung. Ela parece mais interessada em mudar o design e a câmera do que realmente oferecer upgrades que importam para o usuário no dia a dia, como desempenho.