Motorola apresentou no início do ano o seu novo celular Moto E13. O modelo chegou para ocupar o segmento de entrada, a fim de ampliar o portfólio de opções acessíveis da marca.

Ele oferece tela IPS LCD de 6,5 polegadas HD+ e 60 Hz, plataforma Unisoc T606, 2 GB de memória RAM, 32 GB de armazenamento interno (expansão de até 1 TB por cartão microSD), suporte a Dolby Atmos, câmera frontal de 5 MP, câmera traseira de 13 MP , bateria de 5.000 mAh com carregamento de 10W e Android 13 Go Edition como sistema operacional.

Nosso teste de bateria oficial é executado com vários apps, jogos e serviços populares em ciclos cronometrados até que a bateria esgote completamente, sendo dado um tempo de standby entre os ciclos para acompanhar o consumo em segundo plano. Brilho da tela e configurações de redes são padronizados para que possamos traçar um paralelo entre todos os modelos que passaram por nossas bancadas.

Os apps presentes nos ciclos, e seus determinados tempos de execução por ciclo, são:

• 6 minutos de uso (cada) — WhatsApp, YouTube, MX Player (vídeo offline), Spotify, PowerAmp (música offline) e Chrome;
• 1 minuto (cada) — Pokémon Go, Asphalt 8, Subway Surfers, Candy Crush, Modern Combat 5 e Injustice;
• 4 minutos de chamadas em 3G/4G;
• 2 minutos de uso (cada) — Facebook, Gmail e GMaps

Após nossos testes com o Moto E13, chegamos aos seguintes resultados:

• Foram necessárias 23 horas e 29 minutos para o dispositivo desligar;
• A tela permaneceu ligada por 11 horas e 03 minutos no período;
• Realizamos 16 ciclos completos de testes, incluindo:
  • 96 minutos de navegação no Chrome;
  • 480 minutos de WhatsApp, Spotify, PowerAmp, MX Player e YouTube (96 minutos cada);
  • 96 minutos de jogos (Pokémon Go, Subway Surfers, Candy Crush, Injustice, Modern Combat 5 e Asphalt 8);
  • 96 minutos de Facebook, Gmail e Google Maps (32 minutos cada);
  • 64 minutos de chamadas de voz via 3G/4G;
• O app que mais consumiu foi o MX Player.

O Moto E13 é um dos mais novos celulares baratinhos da Motorola, e recebeu muitas críticas especialmente pelas baixas capacidades de RAM e armazenamento interno, já que muitos de seus rivais oferecem literalmente o dobro de ambos os componentes — por mais que o Android 13 Go acabe compensando um pouco o hardware mais básico. E pelo visto a autonomia de bateria também será um ponto polêmico.

Com 23 horas e 29 minutos de tempo total em nosso teste prático de simulação de uso real, dos quais 11 horas e 3 minutos foram de tela ativa, o Moto E13 não apresenta uma autonomia ruim, porém pelo conjunto mais básico de hardware e software era esperado que a bateria de 5.000 mAh rendesse mais que rivais que contam com algo mais robusto e completo. O Galaxy A04s, por exemplo, custa cerca de R$ 100 a mais para oferecer especificações melhores e autonomia de bateria também melhor.

Outros concorrentes acabam ficando um pouco para trás em autonomia, como Galaxy A04e, realme C30s e Moto E22, porém não por uma margem considerável, e dois deles (de Samsung e Motorola) possuem hardware mais poderoso, o que consequentemente demandará mais da bateria, sendo então uma troca mais do que justificável considerando a diferença de especificações entre eles.

De qualquer forma, o Moto E13 será capaz de aguentar ao menos um dia inteiro de uso bem intenso sem problema algum, sendo um bom celular baratinho para quem não demanda muito e quer ficar longe da tomada por bastante tempo.