
13 Novembro 2024
Na noite desta segunda-feira (18), a NVIDIA realizou mais uma edição do seu evento GTC 2024. Durante a apresentação, a empresa anunciou mais novidades em relação a áreas como IA generativa e Omniverse Cloud.
Um dos principais destaques está na plataforma NVIDIA Blackwell, voltada a levar mais IA generativa em tempo real, na computação avançada de nova geração. O TudoCelular acompanhou os anúncios e detalha os principais para você.
A NVIDIA apresentou a sua nova plataforma NVIDIA Blackwell, pensada para alimentar a nova era de computação. De acordo com a empresa, ela permite que as organizações criem e executem IA generativa em tempo real com trilhões de parâmetros de modelos LLM em até 25 vezes menos consumo de energia que o antecessor.
A arquitetura da GPU Blackwell chega com seis tecnologias para computação acelerada. A primeira delas é o chip considerado mais poderoso do mundo, com 208 bilhões de transistores e uma produção em processo customizado 4NP da TSMC.
Ela também traz a Transformer Engine de segunda geração, alimentado por um novo microtensor com suporte de escalabilidade e gerenciamento avançado de gerenciamento de faixa dinâmica por algoritmos integrados de frameworks de NVIDIA TensorRT-LLM e NeMo Megatron.
Outra novidade está na quinta geração do NVLink, para acelerar o desempenho de multitrilhões de modelos de IA com parâmetros e mistura de especialistas. Aqui há um rendimento bidirecional que atinge 1,8 TB/s por GPU. O quarto da lista é a RAS Engine, um mecanismo dedicado a confiabilidade, disponibilidade e facilidade de manutenção.
Já a Secure AI foca em oferecer capacidades avançadas de computação confidencial para proteger os dados dos clientes e os modelos de IA sem comprometer o desempenho. Por fim, está a Decompression Engine, um motor de descompressão com suporte a formatos mais recentes, a fim de acelerar consultas ao banco de dados para gerar maior performance na análise e na ciência deles.
Para estrear a plataforma, a companhia apresentou o novo superchip NVIDIA GB200 Grace Blackwell. Ele conecta duas GPUs NVIDIA B200 Tensor Core à CPU NVIDIA Grace com conexão NVLink, para atingir mais de 900 GB/s com baixo consumo energético.
O sistema GB200 também pode ser conectado às recém-anunciadas plataformas NVIDIA Quantum-X800 infiniBand e Spectrum-X800, a fim de fornecer rede avançada de mais de 800 Gb/s.
A NVIDIA ainda introduziu a próxima geração de supercomputador com IA. O NVIDIA DGX SuperPOD alimentado por superchips GB200 Grace Blackwell chega com uma nova arquitetura com escala de rack e refrigeração líquida de grande eficiência.
O novo DGX SuperPOD chega com oito ou mais sistemas NVIDIA DGX GB200 e fornece uma supercomputação de IA de 11,5 exaflops com precisão FP4 e 240 TB de memória rápida, a qual pode ser dimensionada para cima com racks adicionais.
Cada sistema DGX GB200 chega com 36 superchips NVIDIA GB200, os quais incluem 36 CPUs NVIDIA Grace e 72 GPUs NVIDIA Blackwell. A intenção é entregar um aumento de desempenho de 30 vezes, na comparação com a GPU NVIDIA H100 Tensor Core, para grandes cargas de trablaho de inferência de grandes modelos de linguagem
A empresa anunciou os novos switches otimizados para computação GPU de trilhões de parâmetros e infraestrutura de IA. O NVIDIA Quantum-X800 InfiniBand foca em IA de alto desempenho e infraestrutura dedicada, enquanto o NVIDIA Spectrum-X800 Ethernet mira as redes otimizadas para IA em cada data center.
Ambas são consideradas as primeiras plataformas de rede do mundo com capacidade de inferência de 800 Gb/s de ponta a ponta, com a intenção de impulsionar os limites de desempenho de rede para cargas de trabalho de computação e IA.
As duas ainda trazem um software que acelera ainda mais a IA, nuvem, processamento de dados e aplicações HPC em todos os tipos de data center. Inclusive, naqueles que já incorporam a nova linha de produtos baseadas na arquitetura NVIDIA Blackwell.
Outro anúncio do evento consiste em uma digital twin – nome dado à representação virtual de algum objeto ou processo físico em tempo real – focada em combater as perdas econômicas – cerca de US$ 140 bilhões – em decorrência das condições meteorológicas extremas, provocadas pelas alterações climáticas.
A Earth-2 chega como uma plataforma de nuvem para simulação e visualização do tempo e do clima em uma escala considerada inovadora de 2 km. Ela permitirá criar emulações alimentadas por IA para acelerar entrega de simulações interativas e de alta resolução.
Entre as aplicações, é possível citar como exemplos uma atmosfera global, incidência de nuvens, tufões e turbulências. Também vai ser possível ajudar as empresas do setor de tecnologia climática a fornecer avisos e previsões atualizadas em segundos. Atualmente, modelos tradicionais baseados em CPU levam minutos ou horas para a mesma tarefa.
A lista das primeiras empresas a adotarem as novas APIs de nuvem da plataforma Earth-2 inclui The Weather Company e Taiwan Weather Administration.
A NVIDIA confirmou que o Omniverse Cloud estará disponível como APIs, a fim de estender o alcance da plataforma para criação de aplicações de digital twin industrial e fluxos de trabalho em todo o ecossistema de fabricantes de software.
A empresa explicou que as cinco novas interfaces de programação do serviço de nuvem vão possibilitar aos desenvolvedores a integração das tecnologias do Omniverse de maneira direta em aplicativos de software de design.
O processo também poderá ser aplicado a programas de automação existentes, como em digital twins ou fluxos de trabalho de simulação, para testar e validar máquinas autônomas. Entre os exemplos citados, estão veículos autônomos e robôs.
A relação de fabricantes de software que passarão a adotar as APIs do Omniverse Cloud conta com nomes como Ansys, Cadence, Dassault Systèmes – para a marca EDEXCITE –, Hexagon, Microsoft, Rockwell Automation, Siemens e Trimble.
Para completar, a NVIDIA anunciou que grandes empresas no setor de transporte começaram a adotar o computador automotivo centralizado NVIDIA DRIVE Thor. A ferramenta irá alimentar a frota de consumo e comercial de próxima geração, seja em veículos ou caminhões com novas fontes de energia, até robotáxis e outros veículos autônomos.
A utilização foi feita por meio de marcas como BYD, Hyper, XPENG, Plus, Nuro, Waabi e WeRide. Elas terão acesso a novos recursos de IA generativa vindos por meio da arquitetura Blackwell, uma vez que o processador AV da próxima geração vai integrar a nova plataforma da marca.
O sistema DRIVE Thor é sucessor do DRIVE Orin e tem como características principais a sua capacidade de fornecer aplicações de IA generativa e outras funcionalidades de cockpit, enquanto mantém uma condução segura e altamente automatizada e autônoma.
E aí, o que você achou das novidades da NVIDIA durante o GTC 2024? Dê a sua opinião para a gente!
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