O Intel Core i9-13900K será o novo processador top de linha da gigante de hardware. Previsto para ser apresentado em outubro, esse modelo deve ter capacidades incríveis de overclock. Na última quinta-feira (08), o WCCFTech publicou uma captura de tela que mostra o chip atingindo clock de 8,0 GHz, um recorde para a linha principal da empresa.

Sem ser identificado, o overclocker afirma ter elevado a frequência do processador com folga ao ajustar sua tensão elétrica para 1,792 V utilizando nitrogênio líquido para atenuar a temperatura do componente. A placa-mãe testada tem chipset Z790, que promete trazer saltos expressivos na transferência de energia para o soquete.

O modelo da placa-mãe não foi informado, mas segundo o vazamento, será uma plataforma voltada aos entusiastas da prática. Caso a frequência em si não seja impressionante, note que o overclocker atingiu 8,0 GHz em todos os 8 núcleos “P” de alto desempenho sem SMT, portanto, o clock de cada núcleo pode ser ainda mais alto.

Há mais de dez anos desde que o “time azul” ingressou entre os overclocks mais poderosos registrados. O recorde pessoal da fabricante é 8,54 GHz com o Intel Celeron D 352, lançado originalmente em 2006. O líder do ranking HWBOT é o AMD FX-8370, lançado em 2014, com 8,72 GHz. Ambos utilizaram a técnica de resfriamento com nitrogênio líquido.

Possivelmente, estamos olhando para o novo recordista de overclock de toda a família “Core”. O Intel Core i9-10900K é o atual recordista da linha ao alcançar 7,6 GHz, mas também há destaque para o Core i9-11900K com pico de 7,3 GHz. A expectativa é que os processadores “Raptor Lake” de 13ª geração finalmente superem a marca de 8 GHz.

É consenso entre os vazadores que o Intel Core i9-13900K será equipado com 24 núcleos (8 de alto desempenho e 16 de baixo consumo) e 32 threads. O clock básico da CPU é de 3,0 GHz, enquanto a frequência estendida chega a 5,8 GHz em 1 ou 2 núcleos “P” e 5,5 GHz em todos os 8 núcleos “P” com PL1 de 125W e PL2 de 253W. O cache total será de 68 MB.

Presume-se que esse processador terá um modo de “Desempenho Extremo” que usufruirá das novas capacidades combinadas de sua arquitetura com as placas-mãe da série 700 para atingir um novo patamar de performance — isto é, ao custo de um alto consumo de energia.

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