Rumores 01 Ago
A Intel deve anunciar sua próxima linha de processadores em meados de setembro, possivelmente coincidindo com o lançamento do AMD Ryzen 7000. Os vazamentos em torno da linha “Raptor Lake” de 13ª geração seguem aparecendo na web, e nesta quinta-feira (18), o site ProHardver falou sobre um suposto recurso chamado de “Extreme Performance”.
Essa função seria exclusiva para os chips da série “K” desbloqueados para overclock, tais que serão as mais avançadas da próxima geração. Segundo a fonte, o modo Extreme Performance permitiria que os chips trabalhassem com perfis extremos de energia, o que levaria o componente a operar com até 350W de potência.
O Core i9-13900K deve ter PL1 de 125W e PL2 de 250W, tais que são perfis configurados pela própria fabricante. Com o Extreme Performance, esses limites seriam removidos para que o chip tenha picos de consumo de 350 watts. Isso, é claro, elevaria a velocidade do processador a níveis extremos, mas ao custo de temperaturas mais elevadas.
Desde as primeiras apresentações oficiais do ecossistema “Raptor Lake”, a Intel fala sobre “recursos de overclock aprimorados” que chegarão às plataformas em 2022. A expectativa é que o Extreme Performance seja integrado ao Intel XTU, um utilitário que permite aumentar o desempenho dos processadores com as ferramentas originais da Intel.
Não está claro se a função será exclusiva para as novas placas-mãe com chipset Z790, mas conforme nota o WCCFTech, as atuais plataformas que suportam a 12ª geração são perfeitamente capazes de lidar com esse nível de potência.
Por sinal, o Intel Core i9-12900KS foi lançado com uma proposta semelhante. A “CPU mais rápida do mundo” permite que os entusiastas alterem a potência de seu PL2, mas as mudanças não eram tão significativas, uma vez que o chip ainda possui a limitação de fábrica para trabalhar com potência máxima de 241W.
O Core i9-13900K será um dos mais avançados da próxima leva da Intel. A CPU deve funcionar com clock máximo de 5,8 GHz em single-core ou 5,5 GHz utilizando todos os seus 24 núcleos — 8 de alto desempenho e 16 de baixo consumo. O “time azul” deve apostar na capacidade total de 68 MB de cache para disputar com a arquitetura “Infinity Cache” da AMD.
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