Tech 17 Jun
O Raspberry Pi está ganhando uma nova versão que o oferece aos interessados com até 4 GB de RAM. O produto é extremamente discreto e usa aplicabilidade depende apenas da imaginação do usuário, e essa notícia é um exemplo disso.
A NASA percebeu que graças a um desses conectado em sua rede no laboratório de propulsão de jatos diversos arquivos foram subtraídos por um invasor que levou nada menos que 500 MB de informações sensíveis.
O mais curioso é que o infiltrado permaneceu com acesso à rede local por dez meses sem ser notado. Nesse tempo teve acesso a 23 arquivos, incluindo dois de alto sigilo militar envolvendo tecnologia espacial dos EUA.
O laboratório, que fica em Pasedena, Califórnia, não fazia ideia de que o aparelho estava conectado à rede da NASA. Após o episódio outros gadgets não seguros foram descobertos por lá, parte desses inserido por funcionários que não tiveram o devido cuidado com os protocolos da agência espacial. Foi assim que o Pi acabou sendo o pivô desse problema, inclusive.
Em relatório que demonstrou o problema, a agência espacial promete melhorar a segurança cibernética de suas instalações incluindo o JPL (Jet Propulsion Lab), ressaltando o quão crucial é defender a integridade das informações e sua confidenciabilidade.
Vale lembrar, em fevereiro hackers brasileiros invadiram um subdomínio da NASA e... jogaram Doom através dele.
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