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Serviços de streaming podem rastrear atividade dos usuários em TVs conectadas

20 de setembro de 2019 6

Nos últimos dias, duas equipes de pesquisadores divulgaram artigos sobre a vigilância sofrida pelos usuários de serviços de streaming – em constante crescimento no cenário atual. De acordo com os dados do estudo, essas plataformas teriam a possibilidade de rastrear as atividades dos seus assinantes quando assistem em TV conectada.

Primeiro estudo

Um dos levantamentos foi realizado por especialistas de Princeton e da Universidade de Chicago. Este caso levantou informações a respeito de dispositivos como Roku e Amazon Fire TV Stick – os quais transformam um televisor comum em Smart. Os resultados apontam que 69% dos canais do primeiro e 89% do segundo possuem uma espécie de rastreador, para coletar as informações de programação do cliente.

Nas situações encontradas no Roku, o sistema de vigilância mais encontrado foi o “doubleclick.net”, do Google, em 975 das 1.000 emissoras principais. Já no aparelho da Amazon, a própria ferramenta da companhia apareceu mais, em 687 dos 1.000 canais, seguido pelo “doubleclick” (307) e pelos do Facebook (196).

Segundo estudo

A última pesquisa foi feita por profissionais da Universidade Notheastern e Imperial College London e investigou aparelhos de consumo conectados à nuvem. Ela concluiu que as TVs são as que mais mandam informações – também com Facebook, Amazon e Doubleclick na liderança.

Além deles, os provedores de hospedagem Akamai e Microsoft figuram na lista de principais destinatários. Mas a surpresa ficou por conta da Netflix. Segundo os pesquisadores, quase todos os dispositivos de TV entram em contato com a plataforma de streaming – mesmo sem conta configurada no serviço.

Imagem: Reprodução
Como impedir a coleta de dados?

Os dois levantamentos chegaram a conclusão de que há restrições para impedir que seus dados sejam coletados. Uma das saídas pode ser a ativação de opções para restringir o rastreamento de anúncios (Roku) ou desativar propagandas baseadas em interesses (Amazon). Porém, apesar de reduzir os vazamentos de códigos de publicidade, os rastreadores comuns continuarão em funcionamento.

Qual é a sua opinião sobre os casos descobertos em ambas as pesquisas? Interaja com a gente!


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