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TSE se reúne com Google, Facebook, WhatsApp e Twitter para combate às fake news em 2020

12 de novembro de 2019 2

Desde as eleições do ano passado o Tribunal Superior Eleitoral vem dizendo publicamente que está observando as fake news e sua influência nos pleitos.

Como forma de aperfeiçoar mecanismos e estratégias para evitar a propagação de informações falsas, o TSE se reuniu com o Google, Facebook, WhatsApp e Twitter para traçar um plano de combate para a disputa eleitoral de 2020. A rodada de reuniões aconteceu ontem (11), através do Programa de Enfrentamento à Desinformação do tribunal.

Os encontros foram presididos pelo juiz auxiliar do TSE e coordenador do grupo gestos do Programa, Ricardo Fioreze. Segundo ele, conhecendo melhor o funcionamento das plataformas, será possível - quando necessário - solicitar ou determinar alguma providência que diga respeito ao seu uso, bem como saber o que pode e o que não pode ser feito em termos técnicos.

Os encontros também serviram para aperfeiçoar os canais de comunicação dessas empresas com a Justiça Eleitoral, identificar pontos em comum e definir ações concretas dentro da política de moderação e direcionamento de conteúdos de cada plataforma, assim como para potencializar a utilização das evoluções tecnológicas na disseminação de informações oficiais da Justiça Eleitoral.


Representantes do Google fizeram uma apresentação sobre medidas que adotaram, desde as Eleições Gerais de 2018, no sentido de combater a desinformação. Eles também falaram de estratégias que estão em desenvolvimento para 2020, como o uso de algoritmos de busca para priorizar resultados que levem para informações publicadas em páginas oficiais da Justiça Eleitoral ou remetendo para veículos de informações confiáveis e fidedignos.

Representaram o Facebook na reunião a gerente de políticas públicas Rebeca Garcia e o advogado Rodrigo Ruf Martins. Na ocasião, eles afirmaram que terão uma postura mais colaborativa no debate público e que pretendem, inclusive, dar contribuições durante as audiências públicas que serão realizadas de 26 a 28 de novembro com o objetivo de aperfeiçoar as minutas de resoluções relativas às Eleições 2020. Aqui cabe ressaltar que recentemente Mark Zuckerberg disse que permitirá que candidatos publiquem textos e anúncios com conteúdo falso na sua plataforma, sob o pretexto de zelar por isenção.


Para falar sobre as medidas que estão sendo tomadas pelo WhatsApp no combate à desinformação, o convidado foi Pablo Bello, diretor de Políticas Públicas para Aplicativos na América Latina. Bello explicou que hoje mais de 90% das mensagens enviadas pelo WhatsApp no Brasil são entre duas pessoas, e que o aplicativo de mensagem, ao contrário do Facebook, é um espaço privado e de criptografia de ponta a ponta. Assim, não é possível fazer moderação de conteúdo.

Ele ressalta, porém, que a plataforma tem tomado medidas no sentido de evitar o rápido alastramento de conteúdos, como a recente limitação de encaminhamento de mensagens a apenas cinco conversas, além da desativação de centenas de milhares de contas por spam e por comportamento robótico.

Vale destacar que o WhatsApp foi dos principais vetores de fake news em 2018, com uma investigação aberta dando conta de que a plataforma foi usada para disparos ilegais em uma campanha de ódio contra um dos candidatos no pleito de 2018.


Fernando Gallo, do Twitter, colocou à disposição do Tribunal um guia de educação digital feito em parceria com a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) com o objetivo de fomentar melhores práticas. Por fim, a empresa informou que estabeleceu parceria com agências de fact-checking para apurar qual é o grau de verdade das informações publicadas na plataforma, entre outras ações.

A plataforma - vale destacar - anunciou recentemente que não permitirá publicidade por parte de candidatos durante pleitos, a começar no próximo mês com a disputa no Parlamento do Reino Unido, que inclusive contará com uma equipe especial do serviço apurando desinformação em tempo real.

E você, acha que as companhias estão mesmo engajadas em garantirem eleições seguras evitando desinformação em suas plataformas? Acredita que fake news serão um problema menor ou maior em 2020? Conte para a gente nos comentários!


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