Noticiamos nos últimos dias os problemas de privacidade no app de videochamadas Zoom e a promessa de que essas falhas seriam corrigidas em até 90 dias. Porém, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) preferiu não esperar.

A agência, que regula, entre outras coisas, os medicamentos e alimentos do país, informou que bloqueou o aplicativo em seus computadores, e o motivo é justamente a falha de segurança, além do fato de a Anvisa já contar com outra forma corporativa de videoconferência.

Vulnerabilidades do Zoom foram alertadas por especialistas de todo o mundo. Estas, quando exploradas por hackers, permitem o acesso não autorizado à câmera e ao microfone, o que pode viabilizar roubo de credenciais de usuários e informações trocadas em reuniões.

A Anvisa aguardará as correções do software para reavaliar seu posicionamento, se vale ou não. Com o aumento de colaboradores trabalhando em regime home-office, o nível de segurança teve que ser aumentado, e a área de TI da agência está monitorando acessos remotos, por conta do alto índice de dados restritos.

Fora isso, a plataforma utilizada pela Anvisa para videoconferências se mostrou estável, mesmo com seu uso massificado nos últimos dias de isolamento, o que tranquilizou a agência.

A transparência sempre foi uma parte essencial da nossa cultura. Estou comprometido em ser aberto e honesto com você sobre as áreas em que estamos fortalecendo nossa plataforma e as áreas em que os usuários podem tomar suas próprias medidas para melhor usar e se proteger na plataforma. Congratulamo-nos com suas perguntas contínuas e incentivamos você a nos fornecer feedback - nossa principal preocupação, agora e sempre, é tornar os usuários felizes e garantir que a segurança, a privacidade e a proteção de nossa plataforma sejam dignas da confiança que todos depositam em nós . Juntos, vamos construir algo que possa realmente tornar o mundo um lugar melhor! Fique bem"
Eric S. Yuan, CEO e fundador do Zoom