Google 22 Jun
As notícias falsas estão cada vez mais presentes em nosso dia-a-dia, com isso, as redes sociais e sites estão se armando cada vez mais com ferramentas para verificar o que é ou não verdade. Na Europa, por exemplo, o mais recente aliado ao combate a esse tipo de mentira é o TikTok, que se juntou a várias empresas gigantes para tornar a internet mais segura.
Agora o Google anunciou que está lançando um novo recurso para a sua busca de imagens visando alertar usuários sobre boatos inventados na internet. Trata-se de um alerta sobre imagens de notícias falsas que podem surgir na página de pesquisa; a partir de agora usuários verão um aviso logo abaixo dela numa etiqueta chamada "Fact check" onde mais informações serão apresentadas.
Veja o exemplo publicado pelo Google abaixo. Nele uma pesquisa de imagens mostra o que seria um tubarão nadando nas ruas de Houston. Entretanto, logo abaixo vemos um aviso de que isso na realidade é uma mentira.
Segundo o Google, para decidir se algo é real ou não ele utilizará "fontes independentes e autoritárias na web que atendem aos nossos critérios."
"Essas fontes se baseiam no ClaimReview, um método aberto usado pelos editores para indicar conteúdo de verificação de fatos para os mecanismos de pesquisa."
A empresa ainda informa que o mesmo método já está sendo utilizado no portal de Notícias do Google e no YouTube para verificar fatos no Brasil, Índia e Estados Unidos.
O Google afirma que essa nova ferramenta não afetará o algoritmo de ranking das imagens e notícias no site, mas somente dará mais informações aos usuários para evitar divulgação de boatos falsos. Além disso a Iniciativa Google News forneceu US$ 6,5 milhões em apoio às organizações dedicadas a essa causa em todo mundo no começo de 2020.
Embora pareça somente uma etiqueta, tais contribuições são extremamente importantes nos dias atuais, visto que cada vez mais vemos assuntos como coronavírus e eleições se tornando foco dessas mentiras no mundo online. Vale lembrar que o Google, Facebook, WhatsApp e Twitter já se uniram ao TSE para combater essas práticas em 2020.
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