Economia e mercado 29 Dez
A App Store já foi conhecida por ser rigorosa ao analisar minuciosamente aplicativos antes deles serem publicados, mas isso parece estar mudando conforme foi apontado pelo desenvolvedor do FlickType, Kosta Eleftheriou e pelo The Sun. Segundo relatos, aplicativos ilegais de streaming estão enganando usuários na loja de aplicativos e já arrecadaram US$ 6 milhões por ano.
O jornal afirma que os aplicativos falsos utilizam trailers de filmes e fotos chamativas para enganar usuários, que são frequentemente incentivados a compartilhar os aplicativos com seus amigos para acessar funções extras, muitos deles ainda pagando por assinaturas premium que já geraram uma receita de US$ 6 milhões no último ano.
O The Sun ainda aponta que a Apple está ganhando comissões que variam de 15% a 30% nessas transações, pois mesmo se tratando de aplicativos falsos que incentivam a pirataria eles ainda utilizam os meios de pagamento oficiais da App Store.
O desenvolvedor do FlickType diz que uma das principais culpadas pela disseminação desses aplicativos que já foram baixados mais de 2 milhões de vezes é a própria Apple:
O processo de revisão da App Store parece mais com uma moça bonita que te cumprimenta no aeroporto havaiano do que um cão farejador de drogas.
O caso soa familiar ao jogo infantil encontrado em abril na App Store que continha um cassino online secreto que aceitava até mesmo Bitcoin para o pagamento de apostas.
Tudo isto levou Eleftheriou a processar a Apple alegando que ela simplesmente ignora aplicativos clonados e golpistas na App Store, como foi o caso do StringVPN, outro app clonado encontrado por ele que arrecadava mais de US$ 1 milhão por mês.
O desenvolvedor afirmou que o ideal é sempre desconfiar de aplicativos presentes na App Store, verificando sempre a empresa responsável por ele e as avaliações dos usuários, evitando baixar e até mesmo desinstalando o aplicativo caso encontre comentários negativos.
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