Segurança 22 Out
Em um processo inédito nos Estados Unidos, 33 unidades da federação se uniram em uma ação judicial contra a Meta por provocar uma "crise de saúde mental juvenil" no país.
Segundo o processo apresentado em um tribunal federal na Califórnia, a Meta - dona do Facebook, Instagram e WhatsApp - supostamente enganou o público ao esconder os perigos à saúde mental da rede social para crianças e adolescentes.
Além disso, os estados dizem que a Meta prioriza o lucro em detrimento da segurança e bem-estar dos usuários, especialmente os jovens que ainda estão em processo de formação.
Os processos destacam o suposto conhecimento da Meta de que o engajamento nas redes sociais, particularmente por meio de recursos como "curtidas", desencadeia respostas viciantes em usuários jovens devido ao prazer relacionado à dopamina.
A ação judicial também conta com outras acusações contra a Meta, como as tentativas da empresa de expandir as práticas nocivas do Instagram para outras plataformas do grupo, como WhatsApp, Messenger e Horizon Worlds.
O texto também sustenta que a Meta impactou profundamente as realidades psicológicas e sociais dos jovens americanos ao empregar tecnologias projetadas para atrair e prender esses adolescentes dentro da sua plataforma.
As plataformas são acusadas de maximizar o tempo de tela de crianças e adolescentes por meio de recursos psicologicamente manipuladores, levando a resultados prejudiciais como depressão, ansiedade, insônia e interferência na educação.
Por fim, os estados também alegam que a Meta tem usado táticas enganosas para dizer que seus produtos são seguros, sendo que atualmente o Instagram é usado por 62% dos adolescentes entre 13 e 17 anos nos EUA.
Em resposta ao processo, a Meta disse estar "decepcionada" com a atitude do procurador geral, uma vez que ele optou por um processo ao invés de tentar colaborar com a indústria.
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