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Coronavírus: cientistas chineses estudam cepa "mutante" com 100% de mortalidade em cobaias

25 de janeiro de 2024 12

Cientistas de Beijing, na China, estão realizando experimentos com uma cepa “mutante” do novo coronavírus que, em estudos iniciais com ratos, mostrou taxa de mortalidade de 100%. Para resultados mais precisos, os testes envolveram cobaias “humanizadas”, isto é, que foram modificadas para expressar uma proteína encontrada em seres humanos.

Roedores infectados com o patógeno “mutante”, chamado de “GX_P2V”, morreram em até oito dias. Os pesquisadores descobriram uma carga viral elevada no cérebro e nos olhos das cobaias, indicando que o vírus — assim como outras variantes do SARS-CoV-2 — pode afetar áreas do corpo hospedeiro que vão além do sistema respiratório.

(Imagem: Reprodução)

De acordo com o estudo, realizado pela Universidade de Tecnologia Química de Pequim, o vírus foi descoberto na Malásia em 2017, antes da pandemia de Covid-19. O patógeno foi encontrado em pangolins, mamíferos que habitam os continentes asiático e africano.

Os pesquisadores clonaram o vírus e armazenaram cópias no laboratório de Pequim, onde ele possivelmente evoluiu. Não está claro quando o estudo — ainda não publicado oficialmente — foi conduzido, mas os pesquisadores citam a possibilidade de que o vírus tenha sofrido uma mutação que “aumenta sua capacidade de multiplicação”, o que o tornou mais letal.

Os sintomas apresentados pelos ratos utilizados nos experimentos foram olhos completamente esbranquiçados, rápida perda de peso rápida e fadiga. Após seis dias de infecção, a carga viral diminuiu significativamente nos pulmões, mas os cérebros dos animais encolheram, e havia níveis “excepcionalmente altos” de vírus em suas massas encefálicas.

Em nota, os envolvidos no teste afirmam que suas descobertas “ressaltam um risco de infecção pela cepa GX_P2V” em humanos, mas os dados ainda são escassos.

(Imagem: Reprodução)

O estudo promovido pela universidade chinesa gerou debates e críticas por parte da comunidade científica. François Balloux, professor e especialista em doenças infecciosas da University College London, comentou sobre o assunto:

“Não vejo nada de vago interesse que possa ser aprendido ao infectar à força uma raça estranha de camundongos humanizados com um vírus aleatório. Por outro lado, eu podia ver como isso poderia dar errado”, disse o especialista em publicação no X (Twitter).

Richard Ebright, professor e químico da Universidade Rutgers em New Brunswick, nos Estados Unidos, acrescenta que o estudo ainda carece de informações detalhadas sobre as medidas de biossegurança empregadas na pesquisa.

“A ausência dessas informações levanta a possibilidade preocupante de que parte ou toda essa pesquisa, como a pesquisa em Wuhan entre 2016 e 2019 que provavelmente causou a pandemia de Covid-19, foi realizada de forma imprudente sem a contenção mínima de biossegurança para pesquisas com patógenos com potencial pandêmico”, disse.


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