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Covid-19 (novo coronavírus): a pandemia que transforma o mundo

DADOS OFICIAIS

Relatório Diário da Covid-19

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O novo coronavírus (Covid-19) virou uma pandemia, e ele afeta a sua vida de diversas formas. Você precisa se informar sobre esse problema de saúde mundial que pode afetar a sua vida e de pessoas próximas, e que também paralisou o mundo da tecnologia.

O coronavírus em si não é uma grande novidade: o problema atual se encontra na sua mutação identificada inicialmente em Wuhan, na China, em meados de dezembro de 2019, e disseminada ao mundo ao longo de 2020. O vírus causa sintomas como tosse seca, febre, mal-estar, nariz entupido dentre outros. No geral a sua manifestação é similar a de uma gripe, e em um número considerável de casos sua manifestação é inexistente, o que acaba não fazendo com que a pessoa se atente com a possibilidade de transmiti-lo para outros considerados mais vulneráveis.

Ainda não se sabe quais sequelas a doença pode deixar, mas há casos de pessoas que retomaram olfato e paladar apenas após alguns meses de curados. Já foram descobertas algumas mutações ao longo de 2021, como as cepas britânica, africana e brasileira – esta última desenvolvida em Manaus (AM).

PROBLEMAS NA CHINA

Os primeiros sinais de que o novo coronavírus se tornaria um problema gigantesco se deram ainda em janeiro de 2020, quando a China estendeu o feriado de Ano Novo Lunar diversas vezes, impediu operação de fábricas, isolou Wuhan, e construiu um hospital enorme em apenas dez dias.

O início de fevereiro do mesmo ano chegou mostrando índices de retração na indústria, e nas semanas seguintes vimos que empresas de fora da região já sofriam com as paralisações de lá: produção de iPhones reduzida, falta de entregas de suprimentos ao mercado brasileiro, que acarretou na paralisação de linhas da Motorola e Samsung no Brasil, e por aí vai.

Por ter sido o primeiro país a apresentar o surto da doença, foi também um dos pioneiros a controlar a situação internamente. Agora em 2021, as pessoas que entram na China precisam passar por um período de quarentena até poder circular no local, além da exigência de testes.

PROBLEMAS NO MUNDO

Em março de 2020, a Covid-19 se tornou uma realidade no Brasil, com casos confirmados de transmissão local. Até então estavam sendo observados casos de importação, quando um brasileiro ou estrangeiro acabava trazendo o vírus de fora do país. O mundo demorou para se atentar às proporções que a Covid-19 tomava na Itália, e os primeiros casos brasileiros foram oriundos de pacientes que lá estiveram, ou ao menos tiveram contatos com outros que por lá passaram.

Ao longo de 2020, o planeta Terra viveu meses de quarentena e medidas de isolamento social na maior parte dos países, a fim de conter o avanço da doença e proteger os sistemas de saúde. Mesmo assim, muitos tiveram o chamado “colapso”, no qual não há leitos para as pessoas doentes, e os médicos precisam tomar a dura decisão de quem devem salvar ou não.

No segundo semestre do ano, vários países começaram a flexibilizar as medidas, conforme os casos baixavam. Contudo, um relaxamento grande por parte das autoridades e da população gerou, no final de 2020, um retorno da doença com força em muitos países do mundo. Foram os casos de Espanha e Itália, os quais precisaram novamente promover medidas de lockdown.

Já em 2021, um dos países que mais sofreu foram os Estados Unidos, que chegaram a registrar picos com mais de 300 mil novos casos em apenas um dia. O número diário de mortes também registrou por algumas vezes algo superior a 4 mil óbitos pela doença em apenas 24 horas.

FEIRAS CANCELADAS

Com a pandemia já tomando conta do mundo, muitos eventos importantes do mundo da tecnologia foram cancelados: a MWC 2020 não aconteceu, o Google I/O foi cancelado, e mesmo a Apple transformará a WWDC20 em um evento online. A E3, feira de jogos eletrônicos, não acontecerá também; mais cancelamentos chegarão a qualquer momento.

No Brasil, importantes ocasiões, como a BGS 2020 e a Futurecom 2020 foram canceladas ou transportadas para o ambiente virtual. A internet acabou por abrigar boa parte dos eventos, o que se traduziu em um expressivo aumento das soluções de videoconferência.

AÇÕES NO BRASIL

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Enquanto a indústria a cada novo dia anunciava novas medidas de contenção de danos, o primeiro semestre de 2020 foi o mais difícil no mundo da tecnologia. Empresas e algumas autoridades governamentais precisaram adotar uma postura para colocar a preservação de respectivamente funcionários e cidadãos em primeiro lugar, já que a Covid-19 é altamente transmissível e pode ser um problema particularmente grave aos idosos, asmáticos, diabéticos e outros considerados grupo de risco.

Apesar de ter uma letalidade relativamente baixa, como informado, sua transmissibilidade é extremamente facilitada. Sendo assim, o novo coronavírus tem o potencial de atingir um grupo bem maior de cidadãos que pandemias passadas, causando números absolutos de mortes maior. Outra grande preocupação de autoridades é o estresse que a doença pode causar aos sistemas de saúde.

No Brasil, as secretarias estaduais e municipais de Saúde precisaram atuar para que atividades externas sejam canceladas e que o maior número possível de profissionais possa trabalhar em sistema de home office. Governadores e prefeitos precisaram editar decretos para o funcionarismo público seguir regime parecido, com atividades presenciais em esquema de escala; grandes eventos, aglomerações, funcionamento de cinemas, teatros e outros também sofrem restrições parciais ou totais.

A ideia dessas medidas, em um primeiro momento, era achatar a curva de contágio para que o número de casos evolua mais lentamente, evitando a superlotação de leitos.

Mais para o final de 2020, planos por fases foram criados pelos estados brasileiros, a fim de liberar serviços e retomar a economia, sob protocolos rígidos de segurança que pudessem funcionar sem gerar riscos aos trabalhadores. Para isso, foram determinadas medidas como obrigatoriedade no uso de máscaras ao sair de casa, manutenção do distanciamento social para evitar aglomerações, medição de temperatura ao entrar em ambientes fechados e constante higienização das mãos com álcool gel.

Em 2021, as vacinas do Butantan e da AstraZeneca iniciaram o processo emergencial de vacinação no país com grupos de risco. Conforme os imunizantes forem comprados e receberem o registro da Anvisa, toda a população deverá ser vacinada.

FORMAS DE PREVENÇÃO

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Dada a sua transmissão similar à uma gripe, o ideal é que a população não cubra a boca com as mãos ao tossir, mas bloqueie esse impulso o cotovelo; as mãos devem ser lavadas sempre que possível, e deve-se evitar coçar mucosas como os olhos, nariz e boca após tocar em objetos de uso comum; é desincentivada a saída de casa na medida do possível mesmo que a pessoa não faça parte do grupo de risco, pela possibilidade de contrair o vírus e transmitir a uma familiar mais velho ou considerado potencial paciente de alto risco.

Caso seja necessária a saída, o uso de máscaras é essencial para evitar que partículas do coronavírus se espalhem pelo ambiente, além de manter uma distância de, pelo menos, um metro e meio das outras pessoas. Os cidadãos ainda devem seguir os protocolos de higiene dos locais onde estiverem.

VACINAS CONTRA O CORONAVÍRUS

Em 2021, o principal assunto se tornou a vacina. Desde o final do ano anterior, as principais fases dos estudos clínicos das principais candidatas foram concluídas, o que passou ao período de pedidos para uso emergencial e registros ao redor do mundo.

O imunizante desenvolvido por Pfizer e BioNTech foi um dos primeiros a iniciar a sua utilização, ao utilizar uma técnica de RNA mensageiro, criada totalmente em laboratório. Outras vacinas, como a da Sinovac/Butantan, a da AstraZeneca/Oxford, a da Moderna, a russa Sputnik V e a da Janssen, têm avançado com aprovações emergenciais e aplicações ao redor do mundo.

Israel foi um dos pioneiros a começar a vacinação e o mais avançado no primeiro momento do processo, ao imunizar mais da metade da sua população ainda no segundo mês de 2021 com a criação da Pfizer. Com poucas semanas de aplicação, já houve uma redução de 60% nas internações de idosos, o que comprova a eficiência da vacina no combate à pandemia.

MAIS INFORMAÇÕES

O Ministério da Saúde lançou um portal para desmentir fakes news sobre a Covid-19. Confira-o clicando aqui.

Outras fontes de informações úteis: