Cada vez mais, a inteligência artificial é utilizada para avanços na área da medicina. A última investida foi no diagnóstico de uma condição cardíaca difícil de se observar, por meio de machine learning.

A AliveCor conseguiu identificar pacientes com a Síndrome do QT Longo (LQTS). Ela é um distúrbio do ritmo cardíaco, o qual pode causar batimentos acelerados e caóticos. A situação geralmente não é detectada facilmente por exames convencionais.

Considerada rara, a LQTS afeta uma em cada 2 mil pessoas e geralmente é herdada de gerações passadas ou iniciadas pela utilização de drogas com potencial para prolongar o intervalo QT, como antibióticos e antidepressivos. Este período de tempo é a medida entre o início da onda Q e o final da T no ciclo elétrico do coração.

De acordo com levantamentos, cerca de 50% dos enfermos que apresentam a Síndrome do QT Longo mostram um intervalo normal no eletrocardiograma. Segundo a AliveCor, a aplicação da inteligência artificial nesse caso traria uma especificidade de 81%, sensibilidade de 73% e precisão geral de 79%, no diagnóstico da condição.

Vale lembrar que recursos de IA já têm sido aplicados em áreas da medicina há um certo tempo. Um exemplo é a máquina inteligente aprovada pelos Estados Unidos em meados de abril, com a finalidade de detectar sozinha uma doença ocular.

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