
Tech 26 Dez
A NASA começou o ano com o pé direito, conseguindo imagens de Ultima Thule, o objeto mais distante a ser observado, além de conseguir inserir o Osiris-Rex na órbita próxima do asteroide Bennu, um asteroide com aproximadamente 4 bilhões de anos que pode nos ajudar a entender melhor nosso sistema solar. E agora, com um telescópio TESS, que foi lançado pela SpaceX em abril de 2018, confirmou a descoberta de um novo planeta e algumas estrelas explodindo.
O exoplaneta (planeta que orbita uma estrela diferente do Sol) é chamado de HD 21749b e foi categorizado como um "sub-Netuno", cerca de três vezes maior que a Terra e aproximadamente 23 vezes mais massivo.
O novo mundo leva cerca de 36 dias para completar sua órbita ao redor de sua estrela, numa temperatura próxima dos 149 C°, o que é relativamente frio para um planeta tão próximo de uma estrela. É mais denso que nosso Netuno, mas não a NASA não espera que seja rochoso.
A descoberta foi discutida no 233º encontro da Sociedade Astronômica Americana (AAS). Onde Chelsea Huang, uma pesquisadora da MIT que trabalha nos dados recolhidos pelo satélite, afirmou que esse foi o oitavo exoplaneta a ser descoberto pelo TESS e que existem "de 20 a 30" outras descobertas em potencial "quase prontas para serem publicadas".
O equipamento da NASA procurar por novos mundos examinando cerca de 200 000 estrelas e detectando qualquer mudança notável no brilho. Se a luz oscila, momentaneamente diminuindo o brilho, isso sugere que um planeta pode estar orbitando a estrela.
Até o meio de 2019 ela observará o mesmo setor do céu, o Hemisfério Sul, então se virará para o Hemisfério Norte e começará outra fase de observação. Um dos pesquisadores citou uma possível missão estendida, que duraria de 2020 até 2022, na qual o satélite olharia para setores do céu que não foram vistos nos primeiros anos de operação.
TESS tem como função principal descobrir exoplanetas, mas não se limita a isso. Seus instrumentos servem para achar inúmeros fenômenos cósmicos, como asteroides, cometas e supernovas ou estrelas que explodem. Em uma setor do céu só, por exemplo, desde que começou a operar, os pesquisadores anunciaram que já identificaram seis supernovas, em apenas oito meses. O Kepler, antigo responsável por encontrar supernovas, em comparação, encontrou cinco em quatro anos de observações.
Confira abaixo as supernovas localizadas por TESS:
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