Curiosidade 02 Jan
O mundo da tecnologia está sempre desenvolvendo soluções para dar aos entusiastas a oportunidade de testarem inovações em diversos âmbitos. Neste sentido, a Medicina tem sido um dos ramos mais usados para testes de ferramentas para desenvolver equipamentos mais ágeis ou até mesmo tratamentos mais eficazes.
Uma das empresas mais engajadas dentro deste setor é o Google, que está começando a utilizar a sua Inteligência Artificial para auxiliar no diagnóstico de mulheres que passam pelo processo de Triagem do câncer de mama, podendo detectar o nódulo ainda no desenvolvimento inicial para dar um tratamento muito mais rápido e com chances de cura maiores.
Recentemente a empresa responsável pelo maior site de buscas do mundo anunciou que está realizando o treinamento de um modelo de IA há dois anos em parceria com DeepMind, o Centro Imperial de Pesquisa do Câncer do Reino Unido, a Northwestern University e o Royal Surrey County Hospital.
Durante este processo o sistema conseguiu detectar o câncer de mama em triagens que somente a mamografia normal não havia encontrado, mostrando-se mais preciso e menos propício a erros ao lidar com falsos positivos e falsos negativos que os especialistas.
O modelo de IA do Google foi usado anonimamente no exame de 76.000 mulheres no Reino Unido e mais de 15.000 mulheres nos Estados Unidos, conseguindo coletar dados naturalmente não identificados de 25.000 mulheres no país europeu e mais de 3.000 mulheres nos EUA.
Nesta avaliação, nosso sistema produziu uma redução de 5,7% de falsos positivos nos EUA e uma redução de 1,2% no Reino Unido. Produziu uma redução de 9,4% em falsos negativos nos EUA e uma redução de 2,7% no Reino Unido.
Para confirmar os resultados da primeira parte dos estudos, foi feita uma nova análise sem qualquer tipo de consulta a exames anteriores das pacientes anônimas e os resultados refinados foram os mesmos, mostrando uma precisão surpreendente.
uma redução de 3,5% em falsos positivos e uma redução de 8,1% em falsos negativos, mostrando o potencial do modelo de generalizar para novas configurações clínicas enquanto ainda estiver executando em um nível superior ao dos especialistas.
Obviamente que o Google quer deixar o modelo ainda mais preciso para usos futuros na área da saúde, pois o foco da empresa é que o "modelo possa aumentar a precisão e a eficiência dos programas de triagem, além de reduzir o tempo de espera e o estresse dos pacientes".
E aí, caro leitor, o que você acha dessa novidade que pode se popularizar em breve na Medicina? Diga a sua opinião nos comentários!
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