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Arcadegeddon: temos aqui um candidato a substituto de Fortnite? Primeiras Impressões

20 de julho de 2021 2

Durante a última State of Play, a Sony revelou uma série de jogos indie que chegariam ao PlayStation em breve, dentre eles, o misterioso Arcadegeddon, um jogo de tiro multiplayer que chamou a atenção de quem é fã de jogos no estilo Fortnite.

Desenvolvido pelo mesmo estúdio por trás de Predator: Huntong Grounds, o título tem grandes chances de se tornar uma febre, mas será que ele tem força para essa árdua missão? Tivemos a chance de testar uma versão inicial do jogo, bem antes de seu lançamento, e iremos compartilhar aqui nossas primeiras impressões.

O que eu preciso saber?

Como todo bom título multiplayer, a história de Arcadegeddon é apenas um meio para um fim, ou seja, o que importa mesmo é a ação.

Isso fica claro no pouco trabalho que a equipe de desenvolvimento dispensou em cutscenes, já que todos os diálogos do jogo são feitos através de caixas, tal como os RPGs antigos. Na verdade, os textos nem sequer traduzem o que os personagens falam, já que o diálogo adotado é uma língua alienígena ininteligível.

No fim das contas, você só quer pular todo o falatório e partir para a ação. O que dá pra saber, é que a trama gira em torno de um arcade comandado por Gilly, uma espécie de programador que cria uma máquina capaz de tirar o controle dos jogos de videogame das mãos de uma grande corporação e trazer de volta os tempos de glória dos arcades.

Infelizmente, a máquina acaba sendo infectada por um vírus, que faz com que o herói principal seja convocado para limpar as coisas.

A partir daí, você deve realizar missões nas diferentes fases para ir "limpando" a máquina.

E como é a jogabilidade?

Bem, por mais que o jogo possa parecer um Fortnite, as similaridades com a propriedade da Epic Games são bem limitadas. Por ser em fases, não temos um battle royale de fato, mas sim um jogo de tiro em que você deve realizar missões para concluir as fases.

Podendo ser jogado tanto em modo cooperativo quanto em modo solo, o título parece um tanto quanto repetitivo, exigindo um pouco mais de refinamento para manter sua longevidade. As primeiras fases são bem cansativas e perdem bastante tempo com um tutorial explicativo até demais, o que acaba afastando aqueles que já possuem um bom conhecimento de jogos.

Ao longo das fases, seu objetivo é simples: coletar armas e equipamentos, derrotar inimigos e ir realizando as missões para encerrar. Infelizmente, essa repetição toda acaba não dando muito espaço para o engajamento no jogo.

Apesar de contar com uma grande variedade de armas, a equipe de desenvolvimento ainda deve ajustar as caixas de equipamento que ficam espalhadas nas fases. Em muitos momentos, encontrava apenas uma sniper ou armas que não favoreciam o tipo de combate frenético do jogo, me fazendo optar por manter a pistola padrão. Além disso, a falta de mais caixas no mapa também significa pouca munição para uma eventual arma boa encontrada, o que também nos obriga a manter a pistola.

Um dos diferenciais do título é uma habilidade especial equipada em sua manopla, que garante um golpe em área para limpar uma onda de inimigos, mas isso também não é nenhuma coisa de outro mundo. Ao longo do jogo, você vai liberando novas habilidades, assim como opções de customização do seu personagem, o que deve garantir, ao menos em termos visuais, um frescor maior para o jogo.

A movimentação do jogo é bem simples, com movimentos de corrida, deslize e pulo duplo, mas um impulso aéreo também viria bem a calhar.

A meu ver, um dos maiores problemas dessa versão inicial é a falta do uso das funções do DualSense do PS5. Depois de experimentar o poder do acessório, fica difícil se acostumar com jogos que não o utilizem corretamente, ainda mais em títulos da nova geração.

O que eu devo esperar dos gráficos e trilha sonora?

Os gráficos de Arcadegeddon adotam um estilo próprio bem cartunesco e colorido, que combina com a estética alienígena dos personagens e a atmosfera futurista, mas não espere texturas ultrarrealistas e tudo o mais, essa não é a proposta.

Usando a tecnologia FidelityFX Super Resolution da AMD, temos uma boa iluminação e reflexos, mas tudo isso passa quase que desapercebido em meio aos cenários pouco detalhados.

Quanto à trilha sonora, temos instrumentais incisivos, que se apoia no trap e hip hop. Depois de algumas horas jogando, você vai simplesmente se cansar daquele ritmo e achar que está com um zumbido em seu ouvido. Isso é bem incômodo, ainda mais para quem costuma jogar por longos períodos.

O que vem por aí?

O roadmap de Arcadegeddon parece ser bem sólido, com diversas novidades chegando antes de seu lançamento oficial, no entanto, o jogo parece ter um problema estrutural bem grave, que não oferece os recursos necessários para o entretenimento de longo prazo.

No fim das contas, a sensação é de que as fases parecem ser extremamente repetitivas e pouco divertidas, mesmo quando jogadas em equipe. Apesar de oferecer snipers, é praticamente impossível ficar em um território alto e matando inimigos à distância, já que todos parecem ser atraídos para você, o que é mais um problema sério na jogabilidade.

Não dá pra saber se eles conseguirão polir o jogo o bastante para que ele fique interessante até seu lançamento. No momento, tudo o que temos é um simulador de tiros com armas especiais.

O acesso antecipado de Arcadegeddon já está disponível no PS5 e PC via Epic Games Store.

A pergunta que fica é? Será que eles deixarão o jogo mais próximo ao Fortnite para que ele tenha mais sucesso? Em caso positivo, isso é mesmo necessário?

O TudoCelular agradece à IllFonic por ter nos cedido uma cópia do jogo para essa análise prévia.


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