Engenheiros da Universidade de Utah (Estados Unidos) conseguiram criar uma prótese que funciona com Inteligência Artificial. A princípio, o membro promete dar mais energia ao usuário conforme ele busca fazer movimentos mais rápidos. Do mesmo modo, a perna biônica promete replicar com precisão a forma de se mexer.

Isso não é válido só para os joelhos, como também para os tornozelos e até mesmo para os dedos dos pés, com todas as suas articulações. Tudo isso acontece devido a uma combinação de motores, processadores e a própria IA. O autor principal do projeto é Tommaso Lenzi, que é professor de engenharia mecânica e explicou alguns detalhes:

A potência extra da prótese torna essas atividades mais fáceis e menos estressantes para os amputados, que normalmente precisam sobrecarregar a parte superior do corpo e a perna intacta para compensar a falta de assistência das próteses atuais.

Na prática, o modo de funcionar da prótese se baseia em sensores de força e torque personalizados, que ficam a cargo de definir como o dispositivo se posiciona no ambiente com o auxílio de giroscópios e acelerômetros. Dessa maneira, eles conseguem traduzir os dados recebidos em movimentos para a perna biônica.

Tudo isso ocorre em tempo real, com o item fornecendo energia aos motores que ficam nas articulações. Assim, o usuário consegue se movimentar, subir escadas e até mesmo transitar entre obstáculos. Em relação a isso, o professor Lenzi acrescenta à explicação:

Se você quiser andar mais rápido, a perna biônica lhe dará mais energia. Ela também pode se adaptar automaticamente à altura dos degraus de uma escada, modificando o comportamento das articulações para cada atividade, como se fosse um sistema de troca de marchas em uma bicicleta.

Essa é mais uma das aplicações de IA que chamam a atenção, como uma iniciativa recente que contou com um dispositivo que monitora atividades cerebrais e até uma tecnologia que utiliza o recurso para diagnosticar câncer de mama. Portanto, pode-se dizer que o futuro está logo ali…