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Coronavírus: saiba os detalhes sobre a nova subvariante XBB.1.5 do SARS-CoV-2 | Detetive TC

10 de janeiro de 2023 0

A pandemia do coronavírus ainda não terminou e permanece como uma preocupação da ciência no mundo. Na última semana, foi confirmado o primeiro caso de Covid-19 vindo pela subvariante XBB.1.5 no Brasil. Ela tem despertado a atenção dos pesquisadores para uma eventual nova onda da doença, bem como possíveis perigos a quem se contamina.

Afinal, de onde ela se formou e quais são as características que tem demonstrado até o momento? O Detetive TC foi atrás das informações e conta os detalhes a você agora.

O que é a subvariante XBB.1.5?

A XBB.1.5 consiste em uma subvariação da Ômicron surgida em setembro de 2022, como uma ramificação da subvariante XBB, no Reino Unido. Apesar de ter sido vista primeiramente em solo britânico, ela já estava presente em mais localidades da Europa e nos Estados Unidos, antes de ser detectada no Brasil.

Neste começo de ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já estimou a presença desta sublinhagem em 25 países – fora do território chinês.

A cepa “mãe” foi responsável pelo surto da Covid-19 em Cingapura, no ano passado, e se destaca por possuir a chamada mutação 486, em uma proteína “spike” – a espícula que ajuda o coronavírus a infectar uma célula.

No caso da XBB.1.5, a mesma alteração vista na antecessora também está presente, além da mutação F486P, segundo pesquisas do Imperial College London, o que gera mais uma modificação na estrutura genética do SARS-CoV-2.

Como se formou?

No último dia 4 de janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) explicitou a sua preocupação quanto a nova subvariante XBB.1.5. De acordo com a entidade, esta nova mutação aconteceu com base em uma recombinação de duas sublinhagens da BA.2 – que surgiu no começo de 2022.

As cepas recombinantes costumam ocorrer quando um paciente é contaminado com duas variantes distintas, as quais acabam formando novas subvariantes quando se multiplicam na célula humana com a junção de mais de uma mutação.

Até então, já haviam descoberto a chamada Ômicron XE, que teria sido formada por meio de um indivíduo infectado com a BA.1 e a BA.2 ao mesmo tempo. Também temiam que o fenômeno que recebeu o nome de “Deltacron” – infecção com a Delta e a Ômicron ao mesmo tempo – pudesse ter gerado novas mutações ao longo do último ano.

Mais transmissível

Com a presença de múltiplas mutações já citadas, a transmissibilidade do vírus passa a ser potencializada. Em outras palavras, esta nova subvariante tem maior capacidade de se espalhar pela sociedade.

Apesar de ainda não ter estudo que mostre a incidência desta sublinhagem no Brasil, estima-se que ela seja a dominante nos Estados Unidos e responsável pelo aumento de casos e hospitalizações no país. Especificamente em Nova York, é a responsável por 75% das contaminações.

A nível global, já superou os níveis de incidência das variantes anteriores, como Alfa, Beta, Gamma e Delta. Resultados já mostram que a taxa de transmissibilidade dela chega a 1,6. Ou seja, cada 10 pessoas contaminam outras 16. Quando o número passa de 1,0, já é considerado preocupante.

Mesmo com uma transmissibilidade maior do que as cepas do passado, não há qualquer evidência até o momento de sintomas mais graves nos pacientes acometidos por esta sublinhagem. De toda a forma, aqueles parecidos com resfriado também estão presentes.

Apelido “Kraken”


Com essa “vantagem de crescimento” em relação às demais variantes e subvariantes, como classificou a própria OMS, a subvariante XBB.1.5 da Ômicron passou a receber o apelido de “Kraken”.

Esta é uma referência ao monstro marinho da mitologia grega, que chegada a ter o tamanho de uma ilha e costumava destruir os navios em águas do Mar da Noruega e até mesmo no Atlântico Norte.

Como a resistência de um “Kraken”, acredita-se que esta nova sublinhagem do coronavírus gera uma dificuldade maior de ser neutralizada por meio de anticorpos tanto da vacina quanto de infecções anteriores.

Como se proteger?

A principal dica para se manter protegido neste momento é estar com todas as doses de vacinação em dia. Por mais que haja um escape maior dos imunizantes atuais, manter uma taxa elevada de proteção pode ajudar a se recuperar mais rápido, caso seja infectado pela XBB.1.5.

Mas as demais orientações para evitar a contaminação seguem valendo, como higienização por meio de álcool gel – ou água e sabão –, uso de máscaras – principalmente em locais fechados; dê preferência pelos padrões N95, PFF2, KN95 e KF94 – e distanciamento social.

Qual é a sua avaliação sobre a nova subvariante XBB.1.5 do coronavírus? Participe conosco!


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