
Apple 05 Jun
07 de junho de 2023 0
A Apple apresentou o Vision Pro como sua primeira aposta no mercado de óculos de realidade virtual e aumentada (AR e VR), e embora seja um produto único em diferentes aspectos, é inegável que o headset enfrentará concorrentes de peso no segmento — cada um com vantagens e pontos fracos diferentes.
Para facilitar sua escolha pessoal do melhor headset de realidade virtual e aumentada, o TudoCelular preparou um comparativo que abrange as diferenças do Apple Vision Pro em relação aos seus maiores rivais no mercado, incluindo o Meta Quest Pro, Meta Quest 2, Sony PlayStation VR2, Valve Index, HTC Vive XR Elite e PICO 4.
O Meta Quest 3 não será incluído neste comparativo devido à ausência de especificações sobre seu hardware, mas a empresa promete fornecer mais detalhes em breve. A seguir, confira os prós e contras de cada óculos de AR e VR.
Você pode pegar um atalho para sua categoria de interesse nos links abaixo:
Cada headset de realidade aumentada e virtual possui uma proposta diferente, portanto, é importante ressaltar que os modelos podem ter otimizações para aplicações específicas, como jogos imersivos ou uso profissional.
O Vision Pro possui a maior resolução entre os modelos do comparativo, oferecendo uma tela com “resolução maior que uma TV 4K em cada olho”, segundo a própria fabricante, o que significa que o acessório exibe mais de 23 milhões de pixels. Essa densidade de pontos é permitida pela vantajosa tecnologia Micro OLED.
A Apple ainda não informou outros detalhes do Vision Pro, portanto, no momento, a tela mais fluida pertence ao Valve Index, um headset de realidade virtual focado em jogos com taxa de atualização de 144 Hz. O PlayStation VR2 e Meta Quest 2, no mesmo nicho, possuem telas de 120 Hz. O Vive XR Elite e PICO 4 ficam em desvantagem com 90 Hz.
Pensado para aplicações profissionais colaborativas e experiências conectadas, o Meta Quest Pro não se beneficia de uma taxa de atualização elevada, mas conta com um hardware mais poderoso. Confira mais detalhes abaixo.
Ao contrário dos rivais, o PlayStation VR2 e Valve Index não são óculos independentes. O headset da Sony requer um PlayStation 5, enquanto o Valve Index deve ser conectado ao Windows ou Linux. Os demais acessórios são equipados com processadores e sistemas operacionais próprios para executarem seus aplicativos.
Nesse sentido, o Apple Vision Pro se destaca por contar com dois processadores. O M2 já é uma plataforma conhecida nos notebooks e desktops da Apple, mas o que chama atenção é o R1, um chip inédito projetado pela Apple que processa os dados espaciais registrados pelas 12 câmeras de rastreamento do headset.
O Meta Quest Pro também se destaca por utilizar 10 sensores avançados para mistura de cores em MR, rastreamento de olhos, movimentos da cabeça e localização e mapeamento simultâneos (SLAM). Todos os modelos possuem um sistema de posicionamento 6DoF, que garante liberdade de movimentos em seis eixos.
A Apple afirma que o Vision Pro terá aplicações que variam desde seu uso por profissionais do ramo criativo até experiências imersivas com o Disney Plus. Sua compatibilidade com jogos ainda não é detalhada, portanto, o Meta Quest 2, HTC Vive XR Elite e PICO 4 são as opções ideais para aqueles que querem jogar em um dispositivo independente.
Ainda no quesito de jogos, o PS VR2 e o Valve Index contam com os catálogos de jogos mais extensivos por terem acesso a algumas das plataformas mais populares entre os desenvolvedores de games — PlayStation 5 e Windows, respectivamente.
Falamos recentemente sobre como o Apple Vision Pro será um headset com foco na entrada virtual, portanto, não será vendido com controles especiais ou outros acessórios do tipo. Em vez disso, o sistema oferecerá comandos por gestos e voz, além de suportar um teclado virtual que pode não ser tão conveniente para a produtividade dos usuários.
O Quest Pro e Quest 2 possuem controles equipados com câmeras que detectam movimentos e fornecem resposta háptica para garantir uma experiência ainda mais realista em jogos e outras aplicações. Também é possível conectar um teclado sem fio físico compatível para facilitar a digitação no sistema operacional.
Famosa pelos mecanismos de feedback háptico embutidos no controle DualSense do PlayStation 5, a Sony também levou a tecnologia aos controles VR2 Sense do PS VR2, além de implementar um efeito de gatilho nos botões R2 e L2.
Caso o controle esteja carregando, todos os óculos de realidade mista standalone — isto é, que não dependem de um dispositivo externo para funcionar — suportam rastreamento de mãos, permitindo interações com o sistema operacional e aplicativos compatíveis.
O Apple Vision Pro, surpreendentemente ou não, é o produto mais caro entre todos os modelos citados no texto, custando quase três vezes mais que o Vive XR Elite. As surpresas que o visionOS e o potencial do conjunto de sensores do primeiro headset AR/VR da Apple podem oferecer devem ser revelados somente com seu lançamento em 2024.
Enquanto isso, compare os preços de cada headset mencionado:
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