O Galaxy SmartTag 2 é a nova geração do dispositivo que permite localizar objetos perdidos através de um celular ou tablet da Samsung. Para compreender o funcionamento desse produto, o canal Ray J do YouTube divulgou nesta terça-feira (17) um vídeo que exibe o processo de desmontagem dos rastreadores.

Com o vídeo, é possível identificar alguns detalhes dos componentes internos do Galaxy SmartTag 2. Sua placa lógica é incrivelmente compacta e abriga um processador de baixo consumo chamado de ATM3325-5LCAQK-SR, da Atmosic, uma empresa de design de chips voltados para dispositivos de Internet das Coisas (IoT).

O processador de baixo consumo oferece conectividade Bluetooth 5.3 LE e trabalha junto a um coprocessador ARM Cortex-M33F com TrustZone, que garante a segurança e privacidade do rastreador. Esse sistema conta com 128 KB de RAM, 64 KB de ROM e 512 KB de NVM.

Esse é um dispositivo projetado para consumir pouquíssima energia. A Samsung afirma que, em comparação ao Galaxy SmartTag de 2021, o novo modelo tem até 66% maior duração de bateria. A autonomia pode ser até 133% maior utilizando o modo de economia. A bateria do rastreador é a CR2032, amplamente utilizada na indústria de eletrônicos.

Com autonomia estimada de até 700 dias, o Galaxy SmartTag 2 permite que usuários encontrem seus dispositivos perdidos combinando Bluetooth Low Energy (BLE) e UWB, de modo que celulares compatíveis sejam capazes de encontrar, com precisão, os pertences do usuário que estejam em um raio de 120 metros.

O Galaxy SmartTag 2 rivaliza com os Apple AirTags, que possuem um chip proprietário e suporte para conexão Bluetooth que permite encontrar dispositivos perdidos em um raio de cerca de 10 metros. Rumores indicam que o Google também ingressará nesse segmento e lançará seu primeiro aparelho de rastreamento com integração à rede Find My.

O Galaxy SmartTag 2 já está disponível no mercado internacional com preço sugerido de US$ 29 (cerca de R$ 150). A Samsung ainda não confirmou uma data de lançamento no Brasil.