
Economia e mercado 18 Dez
19 de dezembro de 2024 4
Esta semana, a Sony liberou uma apresentação técnica para detalhar os componentes e a tecnologia embarcada no PS5 Pro, similar ao evento que realizou antes do lançamento do PS5 base. Na apresentação, Mark Cerny, Arquiteto Chefe da PlayStation, aproveitou para compartilhar alguns insights sobre as escolhas dos componentes para o projeto, além de alguns vislumbres sobre o futuro dos consoles PlayStation.
Ao contrário dos anos anteriores, o PlayStation 5 Pro Technical Seminar trouxe duas novidades importantes. A primeira aborda o atraso no lançamento do dispositivo em relação ao lançamento do console base, e a segunda traz uma prévia dos próximos passos da Sony, incluindo um fortalecimento na parceria com a AMD através do Project Amethyst.
O Project Amethyst é resultado de uma parceria estratégica entre Sony e AMD, unindo as cores simbólicas do PlayStation (azul) e da AMD (vermelho). A iniciativa visa desenvolver novas arquiteturas de hardware e software que ampliem o uso de IA e ML nos consoles e placas gráficas de próxima geração.
Mark Cerny destacou que o objetivo principal é facilitar a aplicação dessas tecnologias no desenvolvimento de jogos. Isso inclui melhorias como a reconstrução de imagens em resoluções mais baixas para aliviar a carga das GPUs, permitindo que essas se concentrem em tarefas mais complexas.
Essa tecnologia já teve um gostinho com a introdução do PlayStation Spectral Super Resolution (PSSR) no PS5 Pro, um sistema proprietário que utiliza IA para aumentar a qualidade gráfica sem sobrecarregar o console.
O uso de IA e ML (aprendizado de máquina) se tornou essencial devido aos limites que as GPUs tradicionais estão enfrentando. Segundo Cerny, os próximos avanços arquitetônicos não trarão saltos revolucionários em desempenho gráfico, levando a indústria a buscar alternativas como IA para otimizar e multiplicar a eficiência das GPUs.
Por exemplo, o PSSR do PS5 Pro demanda 300 TOPS (trilhões de operações por segundo) em 8 bits, algo inviável com o hardware atual. Para superar essa barreira, a Sony desenvolveu soluções próprias, como o uso de cache do sistema como memória adicional de alta performance, alcançando uma largura de banda de mais de 1,6 TB/s.
O Project Amethyst também tem um forte componente de software. A Sony e a AMD estão colaborando no desenvolvimento de redes neurais convolucionais (CNNs) e estratégias de treinamento para melhorar a qualidade e eficiência da IA nos jogos. Essa abordagem permitirá que os desenvolvedores tenham acesso a ferramentas avançadas para criar experiências mais imersivas e visuais de alta qualidade.
Embora o impacto do Project Amethyst provavelmente só seja percebido plenamente no PlayStation 6 e nas próximas GPUs da AMD, o projeto sinaliza uma mudança fundamental na indústria dos jogos. A adoção de IA promete não apenas gráficos mais impressionantes, mas também a possibilidade de jogos mais inteligentes e interativos.
Ao que parece, a parceria também visa ser uma resposta ao fortalecimento do DLSS da NVIDIA, o que também deve criar muitas vantagens para os gamers de PC.
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