Curiosidade 08 Jun
A indústria obviamente ainda não desistiu da guerra contra a pirataria. O surgimento de vários novos serviços que facilitam a vida dos usuários, disponibilizando conteúdo a preço acessível e aproveitando as novas tecnologias, como Netflix e Spotify, reduziram bastante a pirataria. No entanto, os downloads ilegais seguem a todo vapor, e provavelmente assim será até o fim dos tempos. A menos que uma nova ideia do conglomerado NBC Universal funcione.
Uma patente registrada na semana passada mostra um novo método para detectar e bloquear arquivos piratas em serviços P2P. O sistema procuraria "enxames" de usuários e limitaria o acesso dessas pessoas, evitando que baixem álbuns, filmes ou séries ilegalmente na rede. A tecnologia serviria até mesmo para evitar downloads em programas como o BitTorrent.
O interessante é que o documento considera a troca de arquivos por P2P pode, sim, ser algo positivo. O problema são usuários que abusam dessa tecnologia para espalhar cópias ilegais de conteúdo digital, causando prejuízos aos produtores.
Enquanto a infraestrutura P2P possui diversas vantagens, ela também leva a abusos. A pirataria de arquivos digitais em redes ponto a ponto incorre em perdas pelos detentores de conteúdo estimadas em bilhões de dólares anualmente.
Mas não precisa se preocupar e sair apagando seus arquivos "alternativos", por enquanto. O documento é original de 2009. E, como a tecnologia da pirataria se desenvolve, no minimo, tão rápido quanto a tecnologia que tenta evitá-la, o sistema pode ficar ultrapassado em poucas semanas, se é que já não está. Além do mais, vai contra a neutralidade de rede, pois impediria o acesso de usuários à internet, o que vai contra o Marco Civil da Internet, no Brasil, por exemplo. Mas, claro, pode haver a interpretação de que o uso da rede para fins ilegais não deva entrar nesse princípio, como acontece nos EUA.
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