24 Dezembro 2014
Com base na proibição do Uber na cidade de Nova Délhi após incidade com suspeitas de estupro, a capital indiana tomou medida mais drásticas e agora atingiu todos os serviços de táxi com base na web que funciona na cidade. O Uber continuará operando em outros países, apesar da ordem, que segue a acusação de estupro contra um de seus motoristas.
Nesta segunda-feira, os efeitos da denúncia por uma jovem passageira acabou colocando a reputação do Uber em um lugar nada agradável. Horas mais tarde, o governo local proibiu que outros serviços que utilizam a mesma base fossem fechado, porque eles não estavam em conformidade com as regulamentações locais. Um executivo do Uber disse ao AFP nesta manhã que eles ainda estavam operando na cidade e que não haviam recebido nenhuma notificação formal do governo.
"Nós não recebemos nenhuma notificação oficial [sobre a proibição]. Se e quando o fizermos, obviamente iremos apelar", disse o executivo, que pediu para não ser identificado. "Exatamente agora nós não paramos as atividades em Délhi."
A policia local registrou o caso e está convocando os funcionários da empresa para interrogatório sobre o suposto estupro. Eles disseram também que o Uber não realiza nenhuma consulta de antecedentes sobre os seus motoristas, que curiosamente foi absolvido de uma acusação de estupro em 2012. A empresa diz que cumpre as regras locais e que a verificação não era exigida.
Este é o revés mais popular que uma start-up com sede em San Francisco já levou. O conceito básico do app de pedir um simples táxi, ou veículos particulares, usando o seu smartphone, acabou sendo teoricamente destruído por uma imagem que definitivamente não será apagada da imagem da empresa.
Em agosto deste ano o Uber também enfrentou alguns problemas no nosso país e foi ameaçado de ser expulso do mesmo, no entanto as coisas parecem ter se resolvido com o passar do tempo e o Uber ainda atua em território nacional.
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