Marcas consideradas secundárias no mercado chinês, Oppo, Vivo e Gionee tiveram um 2015 para comemorar. Enquanto a taiwanesa HTC mostra preocupação com queda de 35% nos lucros, a Oppo comemora 50 milhões de unidades vendidas, e a entrada no top 10 global das marcas com mais vendas no ano passado, na oitava colocação, com 3,8% de fatia do mercado, segundo a TrendForce. Já a Vivo, que vendeu algumas unidades a menos, pegou a nona colocação, com 3,3% de participação.

A avaliação da TrendForce é que tanto Oppo e Vivo como a Gionee conseguiram uma penetração massiva em cidades de terceiro nível da China, melhor até mesmo do que Samsung, primeira do ranking global, ou a Huawei, a maior chinesa e terceira maior do mundo, que se aproxima rapidamente da Apple, a segunda.

E a tendência é de crescimento contínuo, especialmente para a Oppo e a Vivo. A primeira anunciou o R9 e o R9 Plus bem no estilo iPhone, com aparência linda e preços altos. Também começou a vender o F1 Plus, um phabet que é uma espécie de "iPhone 6s Plus" chinês. Já a Vivo tem mercado de sobra para o seu Xplay 5, o primeiro smartphone da história com 6Mb de RAM.

A Gionee fica como uma incógnita. A empresa recentemente anunciou um smartphone com hardware e sistema totalmente defasados, ao mesmo tempo em que inova com o S8, que permite duas contas no Whatsapp, e o W909, com duas telas, ressuscitando os modelos flip. Apostas curiosas, mas que podem dar certo.