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O Facebook Live, plataforma de livestreaming da rede social de Mark Zuckerberg — que há poucos dias transmitiu um assassinato — parece ter ficado bastante popular nos últimos meses.
Desde que o recurso foi liberado para o público geral — antes ele era restrito a celebridades e jornalistas com contas verificadas — sua utilização tem crescido à passos largos, e parte disso deve-se ao uso por parte de grandes personalidades e portais de notícia, algo que, segundo informações recentes, parece estar sendo “patrocinado”.
O Wall Street Journal comentou, em uma publicação postada há pouco tempo, sobre a existência de um documento detalhando gastos de mais de US$50 milhões, para que artistas, figuras públicas e websites escolhessem o Facebook Live em vez de serviços concorrentes como, por exemplo, o Snapchat e o Periscope.
Celebridades como, por exemplo, o quarterback da NFL Russell Wison, Kevin Hart, Deepak Chopra e Gordon Ramsay teriam embolsado parte desse dinheiro, bem como grandes portais de informação como o Vox Media, Huffington Post, Mashable e Tastemade.
Os valores pagos para as transmissões via livestreaming seriam variados, possivelmente de acordo com o nível de influência e número de seguidores de cada uma das personalidades.
O BuzzFeed, por exemplo, receberia US$3.05 milhões para o conteúdo que ser transmitido através desse canal entre março de 2016 e 2017; o New York Times ficaria um pouco atrás, com um contrato de 12 meses que o pagaria US$3.03 milhões; já a CNN, pelo mesmo período de tempo, teria recebido US$2.5 milhões.
É claro que, devido a toda sua influência, os fãs e seguidores de todos estes citados também se sentiriam instigados a começar a usar o serviço.
Segundo o Vice-Presidente de Operações Globais e Parceiros de Mídia do Facebook, Justin Osofsky, a “parceria” teria sido feita com a intenção de colher feedback de diferentes personalidades sobre o que funciona ou não no serviço de transmissões.
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