16 Setembro 2016
A fabricante chinesa Meizu é, atualmente, uma das principais concorrentes da Xiaomi em sua terra natal.
Com o Meizu MX6 previsto para lançamento próximo mês, a empresa comemora o crescimento notável de 350% em suas vendas ano-após-ano, tendo conseguido vender 20 milhões de unidades apenas ano passado.
Graças a seus últimos lançamentos como, por exemplo, o Meizu Pro 6, M3 e M3s, a empresa espera um número ainda maior de dispositivos comercializados este ano, podendo bater a marca dos 25 milhões, algo possivelmente alcançado devido a todo seu sucesso.
Como toda empresa relativamente nova, a Meizu também teve que passar por alguns obstáculos, legalmente falando; em 2012 a companhia foi processada pela Apple por causa de seu primeiro lançamento, o Meizu MX. Cupertino teria alegado uma cópia notável de design.
Já em 2015, foi a vez da ZTE de levar a chinesa aos tribunais, tudo por causa do círculo utilizado no botão capacitivo frontal de alguns modelos de smartphone, algo que a ZTE já havia lançado anteriormente
Agora, foi a vez da concorrente da Xiaomi ser processada novamente, desta vez, pela Qualcomm: a fabricante alegou que os chips MediaTek utilizados nos terminais da Meizu violavam suas patentes de 3G e 4G, algo que chegou como uma surpresa, vendo que a companhia evitava utilizar chips Qualcomm em seus aparelhos, justamente para esquivar-se do pagamento de royalties.
Em declaração recente, um porta-voz da empresa comentou:
A Meizu tem conversado com a Qualcomm a respeito dessa situação. Respeitamos o direito dela de utilizar-se de meios legais por estar insatisfeita com o progresso da negociação, mas ainda a convidamos, a qualquer hora, para prosseguir com esse compromisso.
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