03 Agosto 2016
O Galaxy S7, atual top de linha da Samsung, que fez os lucros da empresa subirem quase 60% na divisão mobile, foi assunto de uma polêmica declaração por parte de um representante da firma sul-coreana no Twitter.
Antes de mais nada, vale à pena explicar como funciona o procedimento de atualização nos dispositivos Android:
1. A fabricante cria o pacote de atualização para um determinado modelo
2. Ele é adaptado para diferentes variantes
3. O pacote é enviado para unidades desbloqueadas, e operadoras de telefonia móvel, para que elas possam implementar seus recursos no sistema
Apesar de parecer algo simples, alguns empregados da Samsung parecem estar confusos quanto ao procedimento, vendo que ao responder uma pergunta de um usuário com um S7 'britânico' sobre sua atualização de segurança de julho para seu aparelho desbloqueado, a resposta foi algo um tanto quanto confuso:
@t4ckevint I do not have information about foreign devices or updates for them. However, unlocked U.S. Devices do... https://t.co/BlexS8cp5t
— Samsung Support USA (@SamsungSupport) 1 de agosto de 2016
@t4ckevint I'm very sorry for any confusion. Our unlocked devices do not receive updates. This is because carriers push out updates. ^Becca
— Samsung Support USA (@SamsungSupport) 1 de agosto de 2016
@rgao007 Have you used Smart Switch and connected to your PC to see if there is an update available? ^Liam
— Samsung Support USA (@SamsungSupport) 1 de agosto de 2016
Como podemos ver, um dos atendentes informou que as versões “desbloqueadas” do S7 (ou seja, não atreladas a nenhuma operadora de telefonia móvel) não receberão atualizações, pois as mesmas são enviadas pelas operadoras de telefonia móvel; outro atendente sugeriu que o cliente conectasse seu S7 no PC e buscasse atualizações manualmente através do app “Smart Switch“.
Das duas uma, ou o atendimento da Samsung USA está precisando urgentemente de um treinamento melhor, ou simplesmente a sul-coreana deixará de enviar atualizações a seus modelos desbloqueados, o que sinceramente, nos parece pouco provável.
Que lição podemos tirar de tudo isso? É bem arriscado deixar funcionários sem o preparo/conhecimento necessário assumirem o controle do perfil oficial da empresa em redes sociais.
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