28 Fevereiro 2018
Os crimes de ódio aumentaram consideravelmente nos últimos anos, sendo as redes sociais o principal local para a prática do delito. Diversas pessoas já sofreram desse tipo de ataque, sendo o caso da Maju Coutinho, uma apresentadora da Globo, um dos mais comentados. Na situação, diversos comentários racistas foram direcionados à apresentadora na página do Jornal Nacional. Essa prática não acontece só no Brasil e, conforme esse crime aumenta, é preciso combatê-lo das mais diversas formas. Por conta disso, a Polícia de Londres está montando uma equipe para rastrear e levar esses criminosos à justiça.
A equipe irá trabalhar em modo piloto durante dois anos, além de contar com orçamento de 1,7 milhões de euros (R$ 7 milhões, em conversão direta). O time será montado nos próximos meses e irão trabalhar com diversos voluntários. Serão cinco oficiais que irão treinar outros policiais e a comunidade para identificar possíveis crimes de ódio na internet.
Segundo o Mayor's Office for Policing And Crime (Mopac), "as redes sociais permitem que autores de crimes de ódio um véu de anonimato, tornando mais difícil trazê-los à justiça e potencialmente impactando em um número maior de pessoas". Além disso, um porta-voz do órgão também afirmou que grupos da comunidade em Londres afirmaram que crimes de ódio online aumentaram e a resposta da polícia para esse tipo de delito é, muitas vezes, inconsistente.
No Brasil, a polícia se organizou para caçar os autores de diversos crimes de ódio na internet. Até março deste ano, já haviam sido presos quatro suspeitos de um grupo que foi responsável por arquitetar as ofensas contra Taís Araújo, Maria Júlia Coutinho e Sheron Mezes.
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