Planos 07 Mar
Com a chegada de uma nova tecnologia, é esperado que a anterior se torne obsoleta. E com a - literalmente - rápida adoção do 4G, cada vez mais os smartphones 3G estão sumindo, segundo uma pesquisa realizada pela CCS Insight. De acordo com a mesma, telefones LTE devem somar 1,11 bilhão de unidades até o final do ano, correspondendo assim a mais da metade do total de aparelhos no mundo todo. O mesmo relatório aponta que esse número deve crescer ainda mais nos próximos quatro anos, chegando a 1,65 bilhão em 2020, equivalente a 83% da somatória.
A mesma avaliação expões outros dados interessantes. Em 2016, por exemplo, o mercado móvel (isso inclui os feature phones) após chegar ao pico de dois bilhões de unidades, deve fechar o ano em queda de 1,3%. Contudo, os smartphones seguem dominando o mercado, representando 3 de cada 4 aparelhos (1,49 bilhão deles, 4,1% acima de 2015), podendo chegar a 9 de cada 10 daqui quatro anos.
Apesar dos números exorbitantes, a situação é um tanto quanto crítica para fabricantes menores, conforme afirma Marina Koytcheva, diretora da CCS e responsável pela análise:
À medida em que o crescimento vai acabando, as margens estão sendo comprimidas mais do que nunca. Empresas sem as vantagens de escala da Samsung, Apple ou Huawei vão achar muito mais difícil ganhar dinheiro”
E completa dizendo:
É a primeira vez em anos que vemos alta no preço de componentes. Para fabricantes com volumes pequenos será quase impossível ter lucro nessas condições sem aumentar o preço dos produtos".
E no Brasil?
Infelizmente o relatório não mostra dados com base em regiões específicas, somente a nível global. Mesmo assim, trazendo essas informações para o cenário nacional, podemos exemplificar que fabricantes consideradas "menores", até mesmo por conta da crise econômica do país, estão tendo certas dificuldades em colocar mais aparelhos no mercado e, assim, se popularizarem, ficando à margem de companhias como a Samsung, por exemplo, a queridinha dos brasileiros.
Lembrando que o 5G está batendo à porta e sua chegada é esperada dentro dos próximos cinco anos.
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