Curiosidade 16 Set
O WikiLeaks publicou nesta segunda-feira (10/10) um segundo lote de e-mails de John Podesta, chefe de campanha da candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton.
Entre os 2.068 e-mails vazados, há muitas informações sobre ex-presidente Bill Clinton, marido de Hillary. De acordo com os documentos, o lote abrange o período de setembro de 2007 a março de 2016. Usando o codinome de William Jefferson Clinton ou WJC, a correspondência eletrônica menciona casos extraconjugais do ex-presidente.
Em outro e-mail, datado de dezembro de 2011, Doug Band, um advogado que ajudou a criar a Iniciativa Global Clinton, diz que a chefe de operações da Fundação Clinton, Laura Graham, estava com disposições "suicidas" devido "ao estresse de toda essa história com WJC".
Na última semana, o WikiLeaks já tinha vazado mais de 2 mil e-mails de Podesta, os quais falavam sobre os interesses da Turquia no conflito sírio e o papel dos EUA na luta contra o Estado Islâmico. O material, no entanto, não está sendo sendo o suficiente para diminuir as intenções de voto em Hillary, que cada vez mais ultrapassa o rival Donald Trump nas pesquisas de opinião.
Esta não é a primeira vez que informações sobre o Partido Democrata são divulgadas pelo site tocado por Julian Assange. Cerca de 20 mil arquivos relacionados ao partido e a candidata à sucessão de Barack Obama foram divulgados em julho deste ano. Há críticas do fato de que isso pode beneficiar o candidato do partido Republicano, Donald Trump. Assange, no entanto, garante que novas informações sobre o bilionário podem vir à tona.
Ainda não se sabe como o material foi parar nas mãos do WikiLeaks, porém, foi noticiado anteriormente que o consultor de tecnologia de Hillary Clinton pediu algumas dicas de segurança e proteção no Reddit, um famoso fórum. Há suspeitas de que o WikiLeaks esteja contando coma a ajuda de hackers da Rússia para obter tais e-mails.
Com dez anos de atuação, o WikiLeaks prometeu uma série de vazamentos nas próximas semanas para "comemorar" o aniversário. Dados sobre o Google, operações militares dos Estados Unidos, comércio de armas e vigilância em massa também são esperados.
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