21 Agosto 2017
O Google Assistant é o melhor assistente virtual atualmente muito por conta da precisão do reconhecimento de voz. O recurso é o mesmo usado pela gigante das buscas em vários produtos: do app oficial para Android e iOS, até o mensageiro Allo, todos escutam o usuário muito bem. Hoje, estima-se que o Google erre menos de 8% do que o usuário diz.
A estimativa é baseada em uma declaração de 2015, quando o CEO do Google, Sundar Pichai, disse que a taxa de erros do reconhecimento de voz estava justamente no patamar de 8%. Recentemente, um representante do Google disse que essa taxa sofreu redução desde que a empresa adotou redes neurais, então o percentual de falha do serviço caiu ainda mais.
A "culpa" da evolução do reconhecimento de voz do Google tem nome e sobrenome: inteligência artificial. Embora esforços recentes como o próprio Assistant chamem mais atenção para o tema, a companhia vem investindo em aprendizado de máquina para entender a voz humana há anos.
A adição de redes neurais no processo só tem feito acelerar a compreensão dos robôs da empresa. Quanto mais o usuário fala comandos em voz alta, melhor a máquina entende a língua e incrementa sua capacidade de escuta da próxima vez que for acionada. É o tipo de tecnologia que evolui rapidamente com milhões usuários no mundo todo.
As três maiores empresas de tecnologia do mundo estão em uma corrida para criar a melhor inteligência artificial. Prova disso é o investimento que fazem em reconhecimento de voz. A dona do Windows disse ter chegado a uma taxa de erro de 6,3% em setembro de 2015. Já a Apple não divulgou um número exato, mas, da última vez que falou sobre o assunto, disse ter reduzido os erros pela metade.
No caso do Google, é difícil precisar um número. Até agora, o que se sabe é que os erros de reconhecimento de fala já diminuíram 30% em cinco anos de desenvolvimento da tecnologia. É um valor alto, que pode muito bem ter feito aqueles 8% de taxa de falhas caírem para um patamar ainda melhor do que o alcançado pela Microsoft.
Quem sabe a Google fala mais sobre o assunto na próxima conferência Google I/O 2017.
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