As empresas brasileiras continuam buscando seu lugar ao sol no nicho de telefonia móvel inteligente, embora que a predileção por marcas internacionais obviamente ainda seja notável.

Mesmo com alternativas bem interessantes no mercado, como por exemplo, o Quantum GO da curitibana Positivo, e também o Quartzo, da paulistana Rockcel, muitos consumidores no ecossistema Android ainda ficam na dúvida se vale a pena investir em tais dispositivos das empresas compatriotas.

Contudo, a Rockcel, de fato, parece que não está muito preocupada com este detalhe, e revelou que tem uma meta bem ambiciosa para participação de mercado em 2017.

A empresa brasileira de celulares começou sua operação em junho do ano passado e segue expandindo seu mercado em solo brasileiro, com o foco inicial no Rio de Janeiro, mas atualmente já atua em todo o país.

Em nota, José Eduardo Ferreira, sócio e diretor executivo da empresa, diz que a Rockcel planeja chegar a 500 mil unidades vendidas no Brasil em 2017, ressaltando ainda que companhia tem intuito de lançar mais dois smartphones no decorrer do ano.

Os grandes players deixaram o segmento de baixo custo para vender celulares a partir de R$ 699. Mas ainda é um mercado que está crescendo muito. Você tem a Positivo, Qbex e outros players no mercado brasileiro. Quando começamos, nós queríamos criar uma marca para disputar de igual para igual. Eu quero crescer junto neste mercado.

Explica o executivo.

Vale ressaltar que a Rockcel visa o mercado de smartphones de entrada, e utiliza canais como pequenos varejistas online e comerciantes regionais, como Casa & vídeo, Condor, Rabelo e Credimóveis Novolar, que são as lojas mais conhecidas em um setor que ficou carente com as grandes fabricantes focando apenas em lojas e flagships mais caros.

Sem dúvida querer rivalizar diretamente com nomes de destaque nesta geração é um passo arriscado, mas a Rockcel complementa dizendo que o foco não é o de buscar market share, e sim de se assegurar o mercado.