Segurança 18 Jan
A Rússia, assim como a China, é um dos países que mais sofre em relação a pressão do governo, fato esse que se estende também as empresas privadas. De acordo com o jornal o jornal russo Kommersant, Ruslan Stoyanov, chefe da equipe de investigação de incidentes de computadores da Kaspersky, foi preso em dezembro do ano passado acusado de trair o Estado.
Segundo informa o jornal, Stoyanov trabalhou até o ano de 2006 no Departamento K da polícia russa, uma divisão que muitas vezes está envolvida em investigações de cibercrime e, por conta disso, tinha acesso a várias informações de alto sigilo, essas que posteriormente teriam sido vendidas para organizações estrangeiras e, também, representantes em atividades hostis em detrimento da segurança externa da Federação Russa.
Acontece que além de ser um dos principais pesquisadores de cibercrimes, o homem em questão também é funcionário da fabricante de antivírus Kaspersky Lab, essa que por sua vez disse que nada tem a ver com o assunto:
O caso contra esse funcionário não envolve a Kaspersky Lab. O funcionário, que é Chefe da Equipe de Investigação de Incidentes de Computadores, está sob investigação por um período anterior ao seu emprego na Kaspersky Lab", revelou um representante da Kaspersky Lab em declaração por e-mail.
A empresa informa também que não possui detalhes sobre a investigação. O esquema que envolve também Sergei Mikhailov, vice-chefe do Centro de Segurança da Informação da FSB, serviço de segurança interna da Rússia.
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