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Jogos móveis em crise? Executivo da Rovio explica relatório que aponta queda nos números

14 de março de 2017 17

No começo desse ano, a ferramenta Flurry, que faz análise de dados de aplicativos móveis e pertence ao Yahoo, divulgou um relatório que mostra que o engajamento e o uso de jogos nos dispositivos móveis teve queda na comparação ano a ano entre 2015 e 2016 tanto no Brasil como no resto do mundo.

Segundo os dados, o número de sessões caiu 15% globalmente (10% no Brasil), caindo de 450 bilhões, registrados em 2015, para 380 bilhões durante o ano passado. E isso enquanto o uso de aplicativos móveis cresceu em média 11%. No entanto, apps de personalização tiveram queda maior que jogos, de 46%.

Na questão dos games, no entanto, a queda foi recebida com surpresa pela indústria. Apesar do número menor de usuários e sessões, os jogos móveis ainda movimentaram uma boa quantia em dinheiro para os desenvolvedores. Mesmo assim, a diminuição no número de usuários preocupa por uma questão simples: o tipo de mercado.

Jogos mobile são, em sua maioria, aqueles conhecidos como freemium. Ou seja, são games que podem ser jogados do início ao fim sem que o usuário gaste um centavo. Mas seu formato é todo pensado para tentar forçar a compra dentro do aplicativo, geralmente de itens para ajudar no progresso.

E aí está o problema, como aponta Wilhelm Taht, vice-presidente executivo de jogos da Rovio. Ou melhor, aí está o ponto, pois não é necessariamente um problema. Nas palavras dele:

Aplicativos premium (ou de assinatura) tentam atrair o usuário o máximo de tempo possível, enquanto os jogos F2P se espalham ao longo do tempo. Levando ao nível macro, acredito que é de se esperar essa queda no engajamento dentro do mercado de jogos móveis, pois pode ser encarado como “um recurso, não um erro”.

Mas não é só isso

Taht ainda aponta outro fator para a queda no engajamento em jogos móveis relatada pela Flurry: os dados. Resumindo, a companhia de análise de dados teve seu crescimento, segundo o executivo da Rovio, na era dos jogos premium. Mas atualmente, o mercado é outro, com vasto domínio dos jogos freemium.

Em fevereiro de 2017, não se sabe quantos dos 100 jogos móveis com maior receita nos EUA usam o Flurry. Porque é desconhecido? Bem eu perguntei. Duas vezes. E não recebi nenhuma resposta ainda.

O executivo postou dois tweets em que pergunta ao perfil da Flurry exatamente isso: a ferramenta é utilizada por que porcentagem dos 100 jogos móveis de maior receita nos EUA. Uma postagem foi feita no final de janeiro. A outra, no fim de fevereiro. Nenhuma foi respondida.

Em terceiro e último lugar, Taht faz uma observação com relação a uma frase contida no relatório sobre Pokémon GO, o maior hit em jogos móveis do ano passado. Diz a postagem da Flurry:

O maior ‘hit’ deste ano, Pokémon GO, enfraqueceu relativamente rápido, conforme os consumidores perderam interesse no jogo, retornando apenas para eventos de feriados importantes.

Segundo o executivo da Rovio, “é absolutamente espantoso que essa declaração tenha passado pela revisão de relações públicas da Flurry e do Yahoo”. E o motivo é bem simples:

Pokémon GO é, no momento preciso em que escrevo este post (dia 23 de fevereiro, 9h14 em Helsinki, Finlândia) o jogo #1 em receitas nos EUA. É o jogo móvel que mais rápido atingiu a marca de 500 milhões de downloads. Em fevereiro de 2017, Pokémon GO acumulou US$ 1 bilhão em receitas, quebrando recordes em jogos móveis.

Ou seja, o pessoal da ferramenta de análise de dados “não levou em conta a visão geral”.


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Comentários

Jogos móveis em crise? Executivo da Rovio explica relatório que aponta queda nos números
  • O mercado de games mobile não cresceu no ritmo do mercado de Smartphones,queria muito jogar um gta 4 e need for speed mostwanted 2005 num smarr

      • Fiz o caminho inverso. Comprei um Ps Vita e com o desbloqueio recente para ele tô curtindo bons jogos que infelizmente não existem ou porcamente portados para free to play. Cansei de jogos mobile, enjoava em 10 minutos e hj em dia é cada vez mais predominante jogos só online, e eu detesto precisar de net para jogar algo que eu quero jogar em qualquer lugar. Pretendo comprar um 3ds em breve. Pena que essas duas plataformas não vingaram tanto quanto o esperado por culpa das próprias devs (Sony principalmente) e por causa do mercado. E que bom que o Switch virá para manter isso nos próximos anos. Enquanto os celulares n vierem com controle junto ou oferecer jogos imersivos e offline por um preço justo sem apelar para microtransações eu não tenho interesse algum nos mobile. E me fará trocar com menos frequência ainda de celular

          • E um bom exemplo dá falta de vontade das empresas é o jogo Ultimate Marvel vs Capcom 3. Que no Vita funciona no touch de forma simplificada os combos e ataques. Se a Capcom lançasse para mobile seria fantástico, mas pra quê né ? Lançar um jogo foda pago ou qualquer um meia boca cheio de iaps, ela prefere a segunda opção.

            • Único jogo de celular que curti foi mobile Legends

                • Em crise não tá, mas foi um puta abalo.

                    • Jogos freemium, por isso estou parando de jogar. Pacote com 1000 moedinhas, que dá pra comprar 10 coisinhas, 350 reais... Se não pagar , enfrentará o terror piscicologico! E o mais triste; pagar 3, 4, 5 mil reais em um smart, pra depois passar por isso.

                        • Ainda rola muita grana. Cara!? São quase 400 bilhões....
                          Chupa console. Kkkkkk

                            • Jogos mobile hoje em dia, só servem para caçar Money, não tem começo, meio e fim, você joga, joga e nunca tem fim, os desenvolvedores ficam toda hora atualizando o jogo com mais fases e te obrigando através de programação a gastar com dinheiro real para avançar nos jogos, os jogos de antigamente eram mais completos, tinham jogos que pareciam com jogabilidade de consoles, a imersão era muito maior e outra, você comprava o jogo completo e jogava ate terminar, quem não se lembra dos classicos Asphalt 6 e 7, Dead space, Shadow guardian, Mass effect, Batman, Avatar e muitos outros, hoje em dia é tudo o mesmo estilo, jogos de corridas infinitas, cheio de cartinhas e barras de energia irritantes que só servem para afastar os jogadores.

                              • Celular precisa de melhor suporte a controles , tem que fazer jogos para jogar com controles. Pessoal que joga de verdade gosta de controle físico e a Nintendo já deu ideias de como pode ser os controles para acoplar no celular.

                                • Isso é normal, gastar com jogos mobile é fria, pois raramente tem algum jogo que preste, a tendência é cair mais ainda.
                                  Enquanto isso no PC só cresce.

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