Android 08 Abr
No fim de março, o presidente do Uber, Jeff Jones, anunciou que deixaria o cargo. O motivo foi lacônico, mas informações de bastidores dizem que ele está envolvido com casos de assédio sexual. Um tanto incômodo para uma empresa que é acusa de ser complacente com casos de abuso e estupro envolvendo motoristas e passageiros, não?
Ocorre que a companhia perdeu outro importante nome do primeiro escalão. A diretora de Comunicação, Rachel Whetstone, também está deixando o posto de trabalho, segundo informado nesta terça-feira (11/04). O afastamento de Whetstone ocorre em um período conturbado para a empresa, que enfrentou até mesmo boicote de muitos usuários nos EUA e também vê a concorrência crescendo cada dia mais.
O Uber encerrou a operação na Dinamarca há poucas semanas e um tribunal de Roma acaba de proibir o serviço em toda Itália, sendo a principal alegação desta medida o fato de o serviço de caronas pagas ser considerado "concorrência desleal" aos táxis. Essa restrição tem se disseminando por vários territórios. Motoristas da plataforma também estão proibidos de buscar passageiros em aeroportos da Arábia Saudita, entre muitas outras "derrotas", incluindo uma lei aprovada em Brasília recentemente.
Parece ruim para a companhia? Calma que tem mais!
A firma de tecnologia é acusada de enganar os próprios motoristas e passageiros para lucrar em cima disso. Em resumo, o Uber mostrava um trajeto maior para o passageiro e um menor para o passageiro. Desta forma, a diferença de valor pago ao fim da corrida ia para os cofres da empresa de forma fraudulenta e desonesta. O Uber reconheceu também ter plagiado o carro autônomo do Google, mas disse que a culpa disso foi de um único funcionário, já identificado.
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