16 Julho 2015
Quando associamos o termo "fraude" à alguma outra coisa ou dispositivo, como neste caso, logo nos vem a ideia de que algumas falhas precisam ser corrigidas e que os usuários podem estar vulneráveis.
Recentemente, uma manchete publicada no New York Times deu a entender que o Apple Pay, sistema de pagamentos móveis da Apple, havia sido fraudado e que os usuários corriam algum tipo de risco. O que aconteceu, na realidade, é que os fraudadores voltaram a sua atenção para um ponto mais fraco: cartões de crédito.
No lugar de hackear ou tentar algo com o Apple Pay, os criminosos usam cartões de crédito roubados, que podem ser comprados até mesmo em alguns sites. Deste modo, os usuários enganam os bancos, que permitem a adição dos cartões em um iPhone. Uma vez adicionado à carteira do Apple Pay, os criminosos podem fazer compras até que o cartão seja cancelado.
Cherian Abraham, respeitado pesquisador de segurança, havia escrito anteriormente que (em alguns casos) esse tipo de problema tem atingido 600 pontos base, relativo a 6% das transações com o sistema. Estes são alguns problemas iniciais graves, e os bancos tentam encontrar formas infalíveis para lidar com esse tipo de problema de um cartão sendo adicionado ao Apple Pay de modo "injusto".
Se formos analisar de perto, a falha está mais para roubo de identidade do que para fraude no próprio sistema.
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