19 Junho 2015
Quanto a Apple paga para que o Apple Music seja completamente funcional aos seus usuários? Muito! A empresa de Cupertino revelou nesta segunda-feira (15) que, a cada dólar que ganha em seu novo serviço de música via streaming, mais de 70 centavos são pagos às gravadoras e detentores de direitos das música.
Em todo os EUA, 71,5% de todos os ganhos por assinatura do Apple Music vai para as gravadoras, compositores, artistas e outros detentores de direitos autorais, como informa Robert Kondrk (chefe de conteúdo do iTunes) em entrevista ao Re/Code. Esse número deverá subir, segundo informa ele, até 73% fora do país norte-americano.
Embora todo esse custo para manter o serviço no ar, a Apple não pagará royalties durante o período de teste gratuito (três meses). Este veio a ser um "ponto de discórdia" durante as negociações com as gravadores, mas a empresa conseguiu este benefício para os seus clientes com a promessa de um pagamento global mais elevado.
Além das taxas para o serviço de música, a Apple também renovou as taxas do iTunes Radio, que agora é um recurso interno do Apple Music. As taxas para este serão menores, embora a empresa não tenha revelado a porcentagem exata.
O novo serviço de músicas da Apple foi revelado durante a Worldwide Developers Conference na última semana (dia 8) e espera conquistar uma grande parcela de consumidores do iTunes, com um catálogo expansivo e características exclusivas – como o recurso Connect, que permite aos fãs estarem mais conectados aos artistas. Além disto, exite uma rádio online 24 horas por dia, durante os sete dias da semana, com o DJ Zane Lowe (que já trabalhou na BBC) e outros nomes de peso.
O Apple Music será lançado no dia 30 deste mês pelo preço de US$ 9,99/mês ou US$ 14,99/mês para o plano familiar que pode ser compartilhado com até seis pessoas.
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