23 Setembro 2015
Durante último evento da Apple, foi informado que tanto o iPhone 6s quanto o 6s Plus trazem o novo chipset Apple A9, que, de acordo com a empresa, é 80% mais rápido que seu antecessor. Infelizmente, como acontece a cada ano, a gigante de Cupertino nunca informa detalhes sobre o SoC, como a quantidade de núcleos, velocidade de operação, processo de fabricação ou quantidade de memória RAM.
Com a falta de informações oficiais ficamos esperando por vazamentos vindo por aqueles que colocaram as mãos nas primeiras unidades. Inicialmente foi alegado que o chipset viria com quatro núcleos, finalmente abandonando a solução dual-core usada pela companha há anos. No entanto, logo depois surgiram mais rumores negando que isto teria acontecido e apostando mais uma vez em um chipset com dois núcleos trabalhando, nesta geração, a 1,8 GHz. De qualquer forma, não deixa de ser um salto considerável comparado ao anterior.
Agora finalmente vemos os primeiros benchmarks com o iPhone 6s e seu chipset Apple A9. Como pode ser visto na imagem acima, o novo smartphone da Apple consegue a proeza de marcar 2292 pontos com apenas um núcleo em uso no benchmark GeekBench. Este valor está muito acima do que estamos acostumados a ver no mercado Android, mesmo considerando soluções octa-core, como o caso do Exynos 7420 da Samsung.
Quando todos os núcleos são usados, neste caso dois, vemos uma pontuação de 4293 pontos – um valor que pode ser encontrado com o Galaxy Note 4 em seu Exynos 5433 octa-core. Realmente é impressionante ver um chipset dual-core chegando no nível de desempenho de outra solução com quatro vezes mais núcleos. E contra o novo Exynos 7420, será que realmente supera?
O gráfico acima mostra os resultados que podemos obter com os recentes lançamentos da Samsung. Neste caso aqui, o Galaxy Note 4 é a variante com Snapdragon 805, mas os demais trazem o Exynos 7420 que é formado por quatro núcleos trabalhando a 2,1 GHz em conjunto de mais quatro núcleos trabalhando a 1,5 GHz. Realmente vemos a solução da Samsung superar a da Apple quando todas as unidades de processamento estão em uso, mas esta diferença é pouca quando analisamos que estamos diante de seis núcleos adicionais.
Este teste serve para responder uma pergunta que é feita por muitos usuários: por que a Apple nunca aumenta a quantidade de núcleos em seus iPhones? A empresa consegue mostrar que uma arquitetura bem construída aliada a um sistema bem otimizado garante um grande desempenho sem precisar abusar de vários núcleos de processamento devorando sua bateria. Agora vamos ver como esse processador fabricado a 14nm irá oferecer uma melhor autonomia comparado ao Apple A8, já que os novos iPhones virem com bateria menor.
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