12 Julho 2017
Um homem com câncer terminal que confiou em seu telefone como meio de segurança foi morto quando seu iPhone superaquecido explodiu em chamas, de acordo com o médico legista.
O polonês Marek Kruger estava dormindo na cama dele quando a bateria do seu telefone sobreaqueceu e provocou um incêndio, deixando-o com queimaduras em mais de 60% em seu corpo. Com 53 anos de idade, Kruger deixou o celular carregando debaixo de suas roupas de cama quando o fogo começou.
Seu filho, Przemyslaw, estava no andar de cima no apartamento de um amigo, no mesmo edifício, quando eles notaram um cheiro de plástico queimado por volta das 00:45. Ele desceu as escadas quando os bombeiros já estavam em cena, pois os vizinhos haviam soado o alarme.
Os paramédicos chegaram minutos depois, mas Marek foi declarado morto à 1:14.
Marek estava incapaz de andar depois de sofrer de um tumor no cérebro e dormia em uma cama de hospital especializada que havia sido instalada em seu apartamento. Um inquérito ouviu que ele morreu de ferimentos sofridos pelo fogo "lento e ardente", que o engoliu junto com parte de sua cama.
Sua esposa, Iryna, disse que seu telefone era uma medida de segurança para Merek.
Ele costumava colocar o telefone e carteira sob o travesseiro, porque ele queria ter o seu telefone ao seu lado. Ele se sentia inseguro, por vezes, quando as meninas [suas cuidadoras] não estavam por perto e eu estava no trabalho.
Jonathan Fuguet, consultor científico, disse ao legista que o telefone explodiu em chamas porque tinha sido coberto enquanto estava sendo carregado. Não houve falhas apontadas no dispositivo em si.
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