24 Março 2016
É evidente que a Apple sempre esteja em busca de mais clientes e, consequentemente, maior lucro a cada produto que lança ao público. Isto não é diferente com o iPhone SE, o novíssimo smartphone compacto feito pela gigante de Cupertino, porém seu desempenho comercial pode se provar como sendo um fracasso temeroso. De acordo com analistas e "fontes infimamente ligadas à indústria", a companhia liderada por Tim Cook pode vender "apenas" 15 milhões de unidades do modelo no inteiro ano de 2016, globalmente.
Trata-se de um número realmente baixo, principalmente considerando os patamares atingidos pela Maçã na estreia de outros dispositivos portáteis. Apenas no primeiro trimestre de 2016, por exemplo, a marca mais valiosa do mundo deve vender entre 48 e 55 milhões de celulares. Sim, em apenas três meses, algo bem longe dos supostos 12 meses de péssimo comércio do iPhone SE.
Ao usar o mesmo design de quatro anos atrás em um aparelho com especificações técnicas atuais, esperava-se que a Apple reduzisse fortemente o valor cobrado por cada exemplar do iPhone SE. O preço da novidade, de fato, é inferior ao encontrado na versão mais poderosa de iPhone, porém os US$ 399 por unidade ainda não são considerados acessíveis, e isto torna-se ainda pior fora dos Estados Unidos, onde o número pode alcançar assustadores US$ 600, como é o caso na Índia, por exemplo.
No Brasil, tal quantia deve ser ainda maior, afugentando que disse estar interessado no produto, então opine sobre quanto a Maçã deveria pedir por cada iPhone SE aqui em nosso país. O equilíbrio, por outro lado, deve acontecer no segundo semestre deste ano, quando o iPhone 7 finalmente for lançado pela mesma. Nem mesmo descontinuar o iPhone 5s parece ter efeito neste viés negativo, apesar de ser somente uma suposição.
Novo iPad Pro no primeiro semestre de 2016
Se o iPhone SE deve ter um 'terrível' desempenho comercial, o novo iPad Pro pode se sair melhor em vendas. Ainda de acordo com os analistas, o mais recente tablet com iOS seria vendido cerca de 4 milhões de vezes neste primeiro semestre de 2016. Este número não soa tão mal para um produto que ficará três meses nas varejistas, pelo menos na metade inicial do calendário, embora não seja o ápice da Apple no mercado de dispositivos com telas avantajadas.
Acredita-se que a versão maior do iPad Pro, oficializada no último suspiro de 2015, tenha sido comprada por 2,5 milhões de consumidores, e isto em apenas 60 dias, ofuscando, provavelmente, a variante com tela de 9,7 polegadas, que custa, inicialmente, US$ 599 no exterior, ou cerca de R$ 2.145, usando a cotação atual do dólar como base de conversão, desconsiderando os impostos brasileiros.
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