Desde que fechou acordo de exclusividade com algumas gravadoras e, consequentemente, os artistas contratados pelas mesmas, a Apple Music se viu envolta de uma nova polêmica. E, dessa vez, não estamos falando com o Spotify, seu principal concorrente, mas sim com o Tidal, outro grande serviço de streaming musical, inclusive presente aqui no Brasil.

Em uma entrevista recente, o cantor (ou rapper, se preferir) Kanye West proliferou críticas ao serviço da maçã, acusando a mesma de não permitir que ele e Jay-Z, marido da cantora Beyoncé e proprietário do Tidal, colaborassem em uma música com Drake para um álbum de lançamento exclusivo na Apple Music.

O cantor alega que o serviço de streaming não quer artistas, principalmente associados a um rival, apareçam nesse tipo de projeto, prejudicando assim não só o artista e a indústria musical, mas principalmente os fãs. Lembrando que Drake faz parte da Cash Money Records, uma subsidiária norte-americana da Universal Music Group e que tem acordo fechado com a Apple Music, inclusive com seus primeiros frutos já lançados.

Na verdade o descontentamento de Kanye com a Apple Music vem desde o início do ano, quando o rapper postou em seu Twitter que o disco "Life of Pablo" não seria disponibilizado no serviço de streaming, apenas no Tidal, fato esse que o mesmo voltou atrás um tempo depois e lançou não só na plataforma da maçã, como também no Spotify e Google Play Music.

Contudo, por mais que esses acordos de exclusividade visem trazer diferenciais para os assinantes, nem sempre pode significar algo positivo, uma vez que situações como esse podem ocorrer. Lembrando que o Spotify, por exemplo, negou rebaixar esses artistas, afirmando tratar todos de forma igualitária.

Mas e você, leitor, o que acha de guerra entre gigantes que mais parece disputa entre crianças pra ver quem se dá melhor? Conte-nos abaixo a sua opinião!