O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, deu a si mesmo uma missão: convencer a Apple a produzir iPhones no seu país de origem. É sabido que logo após a vitória inesperada durante as eleições, o CEO da Apple Tim Cook telefonou para Trump para falar sobre negócios e o republicano reiterou seu desejo de ver a Apple fabricar produtos nos Estados Unidos e, assim, aumentar a oferta de empregos para os cidadãos norte-americanos.

E o político, ao que parece, está trabalhando para isso.

Ocorre que nesta terça-feira (06/12), Trump encontrou-se com Masayoshi Son, chefe do grupo japonês SoftBank, que mais tarde anunciou seu compromisso de investir US $ 50 bilhões na América. E isso seria um indício de que grande empresas podem já investir em produção no país yankee. A Foxconn, famosa empresa que fabrica o iPhone na China para a Apple, está aparentemente em discussões preliminares para expandir suas operações nos EUA. Disse Trump após o encontro:

Senhoras e senhores, este é Masa do SoftBank do Japão, e ele acaba de concordar em investir US $ 50 bilhões nos Estados Unidos e 50 mil empregos.

Há indícios de que a Foxconn também pode estar disposta a investir US$ 7 bilhões e criar mais 50 mil empregos nos Estados Unidos. A companhia, no entanto, não confirmou os números. Atualmente, a Foxconn já possui fábricas nos EUA, sendo elas localizadas no estado de Virgínia e Indiana, além de serviços de logística localizados na Califórnia e no Texas. A possibilidade foi levantada a partir da foto abaixo:

Os chineses estão incomodados com as ideias de Trump. O governo daquele país, através do jornal estatal Global Times, disse que as vendas do iPhone podem cair no país caso o político cumpra a promessa de aplicar tarifas de 45% às importações chinesas.